28 fevereiro, 2013

EDUCAÇÃO É PRIORIDADE PARA QUEM?




Brasileiros, assim como outros povos, acreditam que Educação, assim como Saúde e Segurança, é importante. Por isso mesmo, quando das campanhas, eleitores e candidatos (independentemente da opção partidária) e também aqueles que defendem que o Mundo seria mais feliz sem a Política, requerem e/ou prometem melhorias nesses três itens básicos na cesta vital de qualquer ser humano. Entretanto, pouquíssimos são aqueles que se atêm a alguns, porém fundamentais, detalhes: que melhorias são essas tão propaladas durante as eleições? o quê vai melhorar? como e para quem vai melhorar?
Curiosamente, esses mesmos brasileiros não acreditam que alguma coisa vá realmente melhorar e vêem as promessas como pura isca de boca-de-urna. Lamentavelmente, via de regra, Educação não passa de um tema que ocupa cabeças e conversas durante certo período e sai de cena logo que o voto é depositado na tecla.
Apuradas as urnas, o eleito descobre que os recursos são parcos, as dificuldades são muitas, que precisa de mais prazo e fecha-se no clássico e conhecido “agora, não vai dar; precisamos por ordem na casa, primeiro”. Como não é cobrado pelos eleitores, normalmente, dorme a paz dos justos.
O eleitor, por sua vez, volta-se para seu viver comezinho enquanto torce para ser aquinhoado com alguma sinecura, por mais passageira que seja. Então, não conseguindo uma boquinha - tetas e bocas sempre são poucas - volta-se para o muro das lamúrias ao qual já está acostumado e sem o qual seu viver parece perder a graça.
Lamuriar é a principal característica da cultura judaico-cristã (antes que saquem as armas, falo de Cultura e não de Religião): aquela velha crença que os humildes serão exaltados... que é mais fácil um camelo passar pelo...
Deveria ser imprescindível que a Sociedade se envolvesse nesse processo, cobrasse e acompanhasse a execução de soluções que propiciassem avanços na qualidade do ensino público, porque paga por ele. Mesmo os pais que podem pagar – e também os que pagam sem poder – para que seus filhos estudem em escolas privadas (pagando duas vezes, portanto) precisam participar. Porém, o desejo geral é que o filho estude na rede privada de ensino, podendo pagar ou não. Esse fenômeno social responde a pergunta do título: Educação Pública não é prioridade; não, além dos discursos. Da mesma forma que Saúde e Segurança, Educação Pública não é prioridade para o eleitorado composto, em sua maior parte, justamente por alunos, professores e pais. Caso fosse, governantes e legisladores, ao contrário do que acontece, dar-lhe-iam prioridade real, posto que não existe candidato suicida.
A Educação também não parece ser prioridade para sindicatos de empregados (que precisam se preparar para o trabalho), assim como não parece ser para sindicatos de empregadores (que precisam de empregados preparados). Convivo com professores há meio século. Isto que me faz acreditar que o professor é o profissional que tem mais possibilidades de interferir no atual situação: ele é o único empregado que “cria” seu patrão quase que desde o berço, hoje em dia. Quando seu aluno crescer tanto comporá o eleitorado como ocupará cargos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em todas as instâncias.
O professor é o principal colaborador na formação da visão de mundo e do conjunto de valores do seu patrão. Ele tem a faca e o queijo; só precisa tomar cuidado para não cortar o dedo.
E aí, mestre, vais cortar o quê?

Ps.: claro que há exceções!

DEMAIS: CHARLIE PARKER & COLEMAN HAWKINS

Simplesmente, duas das melhores manifestações da música em toda a sua história. Denomino manifestações por que BIRD e HAWKINS estão um bocado além do status de simples humanos.
Ou estou equivocado?
{8¬)


06 fevereiro, 2013

SATISFEITO?

Até parece aquela pergunta que o garçom, às vezes, faz quando você, já saciado, abandona os talheres jogados no prato ainda ocupado por comida e fica papeando na mesa, sem o mínimo olhar para a baixela. Mas, não é.
Ato inteligente é aquele que procura resolver um problema complexo através de solução simples. Desde já, simples não é fácil. Por exemplo, o SATISFEITO. Parte de uma conclusão - que deveria ser ululantemente óbvio – a respeito da relação desperdício/fome. Desenhando, se preciso for, o desperdício de uns é proporcional à fome de outros. Normalmente, muitos outros.
Lançado em São Paulo, o programa envolve o INSTITUTO ALANA e o GRUPO EGEU. A proposta é simples e o jeito de participar, idem. Os restaurantes que participam têm, no cardápio, o ícone da campanha junto a alguns dos pratos, que podem ser pedidos em duas opções: normal ou na Satisfeito. Esta tem a quantidade reduzida em um terço e o valor desta porção é encaminhado, pelo restaurante particípe, a organizações nacionais e internacionais que militam no combate à fome.
Simples? Que tal conversar sobre o assunto no próximo almoço ou jantar fora de casa?
Bom apetite!
Para todos, né mesmo?
{8¬)


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04 fevereiro, 2013

ANIME-SE!

Para quem gosta de animação e também para quem ainda não gosta. Aliás, acredito que só pode não gostar quem ainda não sabe do que se trata.  ANIMAÇÃO... anima... alma.
Então, vamos assistir "MANIPULATION", de DANIEL GREAVES?
Enjoy it!

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