20 dezembro, 2011

CINE CLUBE YEDA BECK - ÚLTIMA SESSÃO


Tenho teclado aqui que a BARCA DOS LIVROS é dos melhores espaços para se visitar em Floripa, embora poucos nativos - e turistas, menos ainda - a conheçam. Outro lugar bacanuto e também ainda desconhecido da maioria é a Travessa Cultural, oficialmente denominada TRAVESSA RATCLIF, onde rola muita música, papos & goles nas mesinhas postas no meio da rua.

Pois, para quem puder, esta quarta-feira será uma oportunidade fantástica: teremos filmes e lançamento de revista sobre cinema editada pela CINEMATECA CATARINENSE.
Vamos lá que o último a chegar é um saco de pipoca!
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Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)


DAN TREANOR: SLIDE GUITAR

Como a proposta primeva do blog é estar um playground ao qual todos são convidados, vamos ao lado divertido da vida. Sempre na linha de oferecer alguma informação que colabore para melhorar o mundo. Obviamente que o conceito mundo melhor é subjetivo e o sujeito aqui é pretensioso sim.
Aí vai uma breve história da SLIDE GUITAR, musicalmente contada por uma camarada que acabo de descobrir: DAN TREANOR. Deixando as delongas nos HYPERLINKS, vamos ao que interessa. Quem puder que aumente o volume até que as notas lhe atinjam os ossos!
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Você aí que gosta e blues sabe o que vem a ser PEDREGAL FIELD HOLLER?

19 dezembro, 2011

SE NÃO ERA O SANTOS NÃO TINHA COMO DAR BOLA

Ainda bem que Cumpadi Macka alerta-me para o fato de, inconscientemente, ter previsto a vã tentativa: o Santos não poderia ser o campeão de 2012 jogando em 2011. Parece-me que MURICY leu minha postagem, pois não pôs o time em campo, explicando, ao final da partida, que o Santos voltará a Tóquio para disputar no próximo ano, que vem a ser 2012. Ou será que minha postagem previu a explicação de Muricy? Do meu ponto de vista (e só posso falar a partir dele) o treinador optou por não colocar o real-Santos em campo. Aquele esquema de anti-jogo nada tem a ver com o time que foi campeão da Copa do Brasil, do Paulistão e da Libertadores.
Digo sempre que, ao contrário dos torcedores de outros clubes, sou santista por escolha racional: em 1962, tinha sete anos de idade e fui obrigado a perceber que o futebol existia por causa daquele escrete (como se dizia então) que trucidou a tudo e a todos que pisaram dentro das quatro linhas mais comumente denominadas “campo”. Creio que fica fácil compreender que não me tornei santista por obedecer ao Véio Leite ou porque queria protestar contra a escolha dele, por exemplo. Por mais de uma década minha opção foi sendo cristalizada através das notícias que chegavam de todo o Mundo. Torcedores de outros clubes não sabem o que é isto. Talvez os barcelonenses de hoje em dia tenham alguma noção do que digo, quero dizer, teclo.
O Santos que conheço é o time da virada, dos muitos gols (mesmo que tome um punhado, parfois). Quando vi a escalação dos três zagueiros, independentemente da qualidade de cada um deles, senti que o brejo se aproximava da vaca. Pensei comigo: o Muricy deve ter tomado banho como sabonete do Felipão ou se enxugado com a toalha do Parreira. No transcorrer do jogo, ficou claro que o brejo era destino: Danilo afrouxou o raiado (alegou que sentiu incômodo nas costas); Ibson entrou no lugar de Ganso para fazer o quê não consegue desde que saiu do Flamengo; querendo fugir deste mundo terminou por apelar ao Além Kardec. Tudo aquilo acontecendo e o Muricy sentadim sem saber onde deixou os milhos de atirar aos pombos. No seu BLOG Xico Sá já havia dado a dica e pena que ele não leu:
“Confio no Muricy, mas a preleção para a decisão teria que ser do Serginho Chulapa, com quem estive ontem, para a minha sorte e recreio d´alma. Ele diria, certamente: “Quem tiver com medo desses branquelos donos da bola que pegue o trem-bala, hoje precisamos de homens.”
Quanto à reação da Imprensa e dos torcedores rivais, de maneira geral, fica comprovado o que eu afirmei na postagem anterior: o desejo de se submeter que norteia os filhos de PINDORAMA não é pouco. O papo geral é que todos os bípedes do planeta têm (não que precisem, “têm”) que jogar conforme a aula ministrada por Guardarola & Cia. Ora, o sucesso brasileiro no futebol, nas muitas ocasiões em que ocorreu, deveu-se ao estilo de jogar desenvolvido aqui: jogar e fazer os gols sorrindo, brincando com a bola e com o adversário. Foi com futebol assim que brasileiros construíram seu nome no reino das chuteiras. Foi botando pra F que Santos, Flamengo, São Paulo e Internacional sagram-se campeões do mundo. Aliás, o divinal Barcelona, com a vitória de ontem igualou o número de títulos do próprio Santos.
Enfim, e repetindo, é botando pra F.... que brasileiros (incluindo aí a selelerda do Mano) que voltaremos a instaurar no temor nos adversários dos outros países. Não é, como Muricy pareceu também acreditar, botando pra ser F...do.
Ô professor! Por que não deixou o Santos ir pra dentro deles?!
{8¬?!

17 dezembro, 2011

QUEM DÁ BOLA É O SANTOS!



Há vários tipos de expectativas geradas a respeito da partida entre SANTOS e BARCELONA que definirá qual é o time campeão mundial de 2012. Vão desde a fé cega dos santistas fanáticos à barcelonite invejante de magoados torcedores dos outros clubes brasileiros, incluindo o apoio solidário de muitos outros torcedores destes mesmos clubes. Há também aquela velha síndrome de vira-latas que costuma acometer a imprensa tupiniquim, reflexo de sentimento nacional do mesmo nome, em só enxergar valor naquilo que vem de fora, naquilo que invade nossos portos muito antes de 1808 – lamentavelmente ou não – a tribo que recepcionou CABRAL e seus salteadores não era composta de antropófagos militantes. Talvez, venha daí este jeitão submisso quando, ao recebermos uma visita, mesmo que moremos em luxuoso palacete, suplicamos - “Por favor, não repare...” ainda que o brilho do assoalho perpasse o persa legítimo.
Nossa cultura de eternos colonizados não nos permite acreditar que também podemos e, mais que isto, fazemos. Seo Barack resignou-se ao podemos. Some-se a isto o fato que, devido a REDE GLOBO deter o monopólio da transmissão dos principais campeonatos envolvendo equipes brasileiras (da SELELERDA DO MANO ANO a este MUNDIAL DE CLUBES), emissoras como BAND e ESPN precisem alimentar seu caixa através de retransmissões de campeonatos nacionais europeus quase sempre decididos entre os mesmos dois clubes (vide Espanha, Itália etc.). Na Zoropa, para juntar meia dúzia de participantes de boa qualidade faz-se mister um torneio continental e, ainda por cima, recheado por jogadores – os melhores – oriundos da periferia afrolatinoamericana. No nosso BRASILEIRÃO várias são as equipes que iniciam o certame com chances e vencê-lo. Não é interessante como a maioria dos jornalistas esportivos acreditam e, pior, repassam que o Barcelona não conhece o Santos sendo que é notório o assédio dos dois únicos times espanhóis pela compra de NEYMAR?
Tinha eu 15 anos – um a mais que o Paulinho da Viola daquele SAMBA – quando nossa Seleção conquistou a tricampeonato; tinha 27 quando TELÊ SANTANA seus guris perderam para a Itália. Lembro-me claramente que o GRUPO DE 70, apesar de contar com Pelé, não unanimidade nacional (valei-me são NELSON), tinha o dedo do MÉDICI e o fantasma da derrota de 66. Quando a Tchecoslováquia abriu o placar, os 90 MILHÕES EM AÇÃO tremeram. O GRUPO DE 82, além do melhor treinador que já comandou a Seleção, contava com alguns dos principais jogadores do mundo e era tido como infalível: o caneco era caçapa cantada. Deu no que deu e, até hoje, os experts gastam parcos miolos tentando identificar os “culpados” pelo resultado.
Voltando ao jogo deste domingo, estou entre os que acreditam que podemos – e vamos! – ganhar. Aprendi com VÉIO LEITE que quem vai bater está sujeito a apanhar. Emendo que, se entramos na briga, precisa ser para bater. Quanto ao resultado, aprendi com ele que quem está apanhando também está brigando. E todos sabemos que muitos outros torcedores, espanhóis inclusive, estão se mordendo por não terem conseguido uma vaguinha nesta briguinha.
Vamos pra dentro deles, Santos!
É nóix!


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13 dezembro, 2011

MAS, A IMPRENSA COMETE CRIMES?!

Será que GUTEMBERG supunha que seu mais famoso rebento envolver-se-ia com o lado obscuro da vida, cometendo crimes enquanto defende o direito de cometê-los?
Enquanto refletimos a respeito, PALMÉRIO DÓRIA e MYLTON SEVERIANO lançam hoje, na BARCA DOS LIVROS, este diagnóstivo da midia informativa: CRIMES DE IMPRENSA.
Vamos lá?
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03 dezembro, 2011

SEO GEORGE, THE HARRISON

Para iluminar a caminhada, ainda que via chapéu alheio, ofereço esta que é das melhores canções que, creio, já foram compostas e executadas. Convosco, conosco e com eles - por que não? - Seo GEORGE HARRISON, mais que bem acompanhado, e sua fantástica WHILE MY GUITAR GENTLY WEEPS!
Sugestão: esqueça a efeméride e curta o som: TODAS AS COISAS PASSAM.
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Ps.: naveguem pelos HYPERLINKS (palavras realçadas) e saiba muito mais: num deles, tem a letra pra cantar junto; num outro, você pode encontrar um presente bacana (pra quem gosta, é óbvio)

02 dezembro, 2011

COMENTÁRIOS SOBRE O TAL DO CINTO

Cumadis e cumpadis,
Em nome de uma parte dos usuários de ônibus urbanos, fico contente com a recepção que a postagem anterior obtve. Maria Cândida agradece aos titios e titias que, comentaristas ou não, preocupam-se com sua segurança enquanto cochila, tranqüilinha, nos braços de seu painho.
E aqui vão algumas tecladas a respeito dos comentários.
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@PortalMatrix disse...
1) Acho que quem paga uma passagem de um transporte coletivo, paga para viajar sentado. Deveria ter preço diferenciado para os de pé.
2) Se os passageiros de Pé correm risco em potencial, a empresa de transporte coletivo, deveria ser responsabilizada, por assumir o risco de causar danos a integridades física de usuário.
3) Papai Noel, chapéuzinho vermelho e justiça, são lendas no Brasil.


R – Cumpad, o que mais me intriga é que a maioria dos passageiros, mesmo aquele que viajam em pé, parecem-me bem acomodados, a não ser por alguma eventual reclamaçãozinha.



Mylène Jacques disse...
Sempre pensei nesse assunto e achei muito oportuno abordares o tema em tempos de discussão de mobilidade urbana em Floripa. Excelente!


R – Mylène, que tal, na próxima vez que vc vir alguém carregando uma criança nas mesmas condições da fotografia, perguntar ao cobrador (com calma, pois ele não é o responsável pela situação) o que ele imagina que aconteceria no caso de o ônibus bater na traseira de outro veículo ou for obrigado a frear bruscamente? Talvez, a partir daí, ele também passe a refletir sobre o assunto.

Luis Celso Lula dos Santos disse...
Companheiro, esse assunto é complexo demais. Lembro da obrigatoriedade do uso de capacetes por motociclista. Sempre usei o meu mesmo antes da lei. Transportava meus filhos também equipados. Mesmo indo a praias no Rio era com capacetes, tênis, calças e jaquetas jeans. Entendo cinto de segurança da mesma forma. Uma segurança para a minha pessoa, tanto no transporte coletivo quanto no transporte individual. Questão de consciência.
Aí já questiono bancos laterais no Metrô, transporte de passageiros em pé nos ônibus. Aliás, ônibus deveria ser transporte alternativo e para curtas distâncias em opções municipais. Tudo com cinto de segurança, cadeiras especiais, etc..
Mas como escrevi inicialmente: Depende do grau de consciência da população.
Abraços,
Luis Celso


R – Seo Luis, não de se estranhar que, ainda hoje, muita gente recuse-se a utilizar o cinto de segurança, quando viaja de automóvel, preferindo sentar-se sobre as fivelas deles?


Gilberto disse...
Meu caro, além dos transportes coletivos os próprios taxis não tem a obrigação de dispor as cadeiras para crianças. Logo... para que serve a Lei mesmo?


R – Pois é, Seo Gilberto, esta é uma das questões: devemos usar o cinto para a nossa segurança ou pelo cumprimento da Lei? Ou, modificando um pouco a tua pergunta, por que é mesmo que existe a lei que obriga a existência do cinto em alguns veículos?


Mozart Faggi disse...
Isto não é complexo, isto é utopia.


R – Grande Mozart, acreditar em utopias sempre leva à transformação da realidade, desde que a crença não se resuma a abaixo-assinados e petições virtuais. O movimento pode nos levar a outras sinfonias.


Ana Pokora disse...
Muito boa e oportuna sua observação sobre este tema, mas como sempre, infelizmente, as estatísticas de acidentes com ônibus urbanos ainda não provocaram comoção nas autoridades executivas/legislativas. Tem-se percebido claramente que quando há vítima fatal (várias) é que aparece alguém, normalmente para tirar vantagem, a apresentar uma proposta de solução ao problema, reputo isso ao descaso que nós, enquanto cidadãos, temos com os assuntos de/em nossa cidade, não há posição , movimento, apenas reclamação....quando aprendermos isso talvez possamos ser mais felizes. Parabéns por sua iniciativa e ação, conte comigo para uma continuidade, sou boa de briga
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R – Dona Donana, saber que não estamos sós na luta é sempre estimulador. O blog, com a luxuosíssima participação de cada um de seus e-leitores, expõe a questão. Cada pessoa interessada na melhoria da qualidade de vida para todos tem suas armas para lutar por isto. E esta luta precisa ser contínua até que os eleitores, em sua maioria, deixem de usar sua mais potente arma contra si mesmos.