23 novembro, 2020

MACHISMO TAMBÉM É UMA CONVENIÊNCIA SOCIAL

Guardo na memória uma fala de LUIZ CARLOS PRATES que, à época, comentava notícias no JORNALDO ALMOÇO, endereçada às mulheres. Discordo de quase todas as opiniões dele. Essa, porém, acompanhei o relator. É mais ou menos assim que me ficou:
“Da primeira vez que ele te apertar o braço, caia fora. Porque, daí para frente, a agressão só vai aumentar”.

Ps. 1: a profundidade de ARMANDINHO, cria de Cumpadi ALEXANDRE BECK, precisa ser estudada pelos adultos e apresentada a todas as crianças. Armandinho é um filósofo em ação.

Ps. 2: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

21 novembro, 2020

RACISMO É CONVENIÊNCIA SOCIAL


 Assim como, por exemplos, o Estado e a Religião, o Racismo é um mito conveniente à sociedade na qual está inserido. Conveniente à classe dominante porque é importante instrumento de controle social. Também é conveniente à pequena parcela da classe dominada que, através de relacionamento subserviente, vive mais na casa grande que na senzala e, mesmo não podendo comer na sala de jantar, sente-se membro da classe dominante pelos afagos calculados que recebe desta.



19 setembro, 2020

CAVALO OU ZEBRA?!

 

“As tardes escorriam. A surdez era uma barreira entre seu ouvido e o mundo. Como o portão entre o mundo e nós: cadeiras presas na varanda. Às vezes, passava alguém. Apertava os olhos:

- E essa gente de pano na boca?

Eu ria. Como explicar às suas 94 primaveras?

Sintonizava o rádio pelo celular e colava ao seu ouvido à espera da estrela Dalva cantarolada, ansiando o movimento dos lábios que me têm colorido a vida.

- Canta, Mãe. A Senhora sabe a letra: no céu desponta...

- Não escuto nada.

Grudado nela, como aguardei o domingo de carnaval e lua cheia em que me ofereceu à luz, resisti àqueles dias.

Cadeiras de volta à calçada ...”

A grade ainda confunde as retinas.

- Que vem lá? Cavalo ou zebra?

Sigo seu indicador rumo ao ouvido.

- Não escuto nada.

Que alívio!


Ps.: É nóix, Mãinha e suas (nossas) 95 primaveras!

11 julho, 2020

FAM 2020 - PARTICIPE!


De há muito tenho dito a nativos, migrantes e visitantes de Floripa que o FAM –FLORIANÓPOLIS AUDIOVISUAL MERCOSUL é das melhores coisas que a cidade propicia, além de suas tão – merecidamente – faladas 42 PRAIAS.
Desde a edição de 2003, quando tomei conhecimento de sua existência, só não pude usufruir o FAM 2019. E muito lamento.
Entretanto, para a felicidade geral, neste pandêmico 2020, o FAM virá até a mim, assim como a todos os cinéfilos. Pensem num drive-in planetário! Então, vamos lá contribuir para que o festival chegue às retinas de todos. Porque ele é o @FAMdetodos!!!
Entenda como participar clicando em BENFEITORIA/FAMDETODOS.
Seja também um fã do FAM: compartilhe esta proposta.
Ps.: saiba mais clicando nos HIPERLINKS (palavras realçadas).

11 junho, 2020

ONDE ESTÁ O SEU JOELHO?

Atenção!
A imagem expõe um ato genuinamente humano. E, antes que alguém venha com aquele papo de “o Homem é um animal que não deu certo”, lembro que gatos costumam brincar com ratos ou passarinhos antes de mastigá-los.
A diferença entre o Homo Sapiens e os demais animais – inclusive as demais espécies de Homo – é a capacidade de refletir a respeito de seus atos e as possíveis conseqüências dos mesmos. Então, antes de mirar apenas no portador do joelho ou em outros policiais, reflita sobre qual comportamento você tem desejado e/ou exigido da Polícia. Porque policiais, assim como outros militares, compõem o braço armado do Estado. Sua função é fazer cumprir a Lei.
Acontece que Estado não é uma entidade com corpo físico e vontade própria. Simplificando por demais – e já pedindo perdão a meus mestres ifichianos – é a organização instituída por uma determinada sociedade com o objetivo de garantir o adequado funcionamento do seu viver coletivo.
Há quem jure, em momentos como o atual, que não é racista. Mesmo quando repete – só de brincadeira – o slogan “preto parado é suspeito; correndo é ladrão” para filhos, amigos e vizinhos, em meio a inocentes risadas. E, realmente, acredita que não é racista ou que o racismo não existe.
De fato, não existe preconceito racial. O racismo é um conceito socialmente desenvolvido e difundido, nem sempre de maneira sutil, pela parcela da Sociedade que se beneficia do mesmo. É mais um instrumento útil a alguns que exercem ou desejam exercer o Poder.
Sugestão: antes de refletir sobre o texto, experimente ler esta notícia do EXTRA:





Policial branco agride comerciante negro vítima de furto por ter 'se confundido'


01 maio, 2020

FOI-SE-O-BOOK - DESAFIO #2: LIVING IN THE PAST




O álbum duplo LIVING IN THE PAST, do fantástico JETHRO TULL, lançado em 1973, é-me essencial por dois motivos:
1 – Jorjão Baracat – que me chamava de Gordo e a quem eu chamava de Magro – gostava e tinha muitas cassetes desta banda;
2 – “Living in The Past” é a primeira música do Jethro que ouvi.

Ps.: num dos HYPERLINKS (palavras realçadas), Gastão e Clemente – quem sabe o que é rock brasileiro conhece estes dois – batem um papo sobre o Jethro. Click lá!

13 abril, 2020

SEGUIRÁS CARNAVAIS A FORA!


Confiram como é vero:




Certas coisas coisas compensam - e muito - a condição de ser frequentador de grupo de risco. Em 1969, assisti pela TV um grupo revolucionário. Revolucionário para além da música: OS NOVOS BAIANOS cantando Ferro na Boneca. Olha só se estou exagerando:




Na década de 70, conheci o Carnaval de Salvador, antes da Axé Music, com Moraes liderando um trio realmente elétrico.
Como tudo isto ainda frequenta minhas retinas e parcos neurônios, duvido da morte. Creio mais na perpetuidade de Moraes carnavais a fora...
S'a bença, meu nobre!

BOA VIAGEM, MORAES!


Lá vai MORAES MOREIRA subindo a ladeira!
Mas nunca acaba porque sua música rola ad infinitum pelas esferas, seguindo o refrão Caia na estrada e perigas ver!




12 abril, 2020

FELIZ TUDO, COSA MAH LINDA DO PAINHO!


Porque a poesia é um presente que descarece de embrulho ou traslado, toma lá este doidema!


MARIA


tu és
the sun shining
candidamente over mim
quand tu chantes
ou me chama
“paaai”
        De... mo... ra... da... meeente pronunciado
como pilherianamente o notam as Cosmó’s Leites


oceano
– sem fim –
a nos apartar
eu aqui
tu
apart...


NÃO!


par toi
a mente estende-me
cruzo o horizonte
a buscar teu sol(r)rising
por sobre mares e montes
- que os há
sei e não sinto -
par moi
estão pontes




Cosmó, 01:40 - 12/04/20
                                                          Ps.: sob a luz de BIRD, o Parker aquele

25 março, 2020

BOA VIAGEM, MANU DIBANGO!


Ganhe este vinil do Du Break, um grande amigo, expert em música de preto, principalmente, a quem vem direto da Mãe África. Parêntesis: chamo o referido continente de materno não porque também sou preto, mas porque a Arqueologia assim o comprova (sou desse tipo de bobo que acredita nas Ciências).  Ontem, lembrei-me de outro amigo. Este, um francês em dose dupla, pois de nome François. Foi este que me apresentou MANU DIBANGO e sua Soul Makossa. Mais que isto, presenteou-me com um CD do próprio.
Fiz a foto acima para enviar aos dois, fazendo uma brincadeira via zapzap. Quando o dia amanheceu, o COVID-19 havia levado embora a minha vontade de fazer a brincadeira. Como a Arte, assim como os artistas, é eterna... Arreda as cadeiras e aumenta o volume! Porque a dança é a manifestação mais vital possível.
Manu Diban...GO!



Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas) e deixa seu comentário.


23 março, 2020

REFLETINDO PELOS COTOVELOS



O comentário de um entrevistado (pena que não anotei o nome dele) na RÁDIO CBN, agora à noite, aponta uma questão: como fica aquela sugestão para cumprimentar tocando os cotovelos combinada com a sugestão para espirrar e/ou tossir no antebraço?!
Hein?!

22 março, 2020

O HOMEM DA COBRA!


Esqueçam a pataquada de “remédio pra combater Covid-19. Segundo todos os cientistas – atenção: eu não teclei fakistas – especializados no assunto, as maneiras adequadas de se prevenir é lavar as mãos e se isolar socialmente.
Até passar essa onda, a maior demonstração de união com as pessoas de quem gostam, e até com as que nem conhece ainda, é sair de casa só se for imprescindibilissimamente necessário e urgente.
Aliás, já viu que tem sempre alguém vendendo um trem que cura qualquer disgrama?
‘Boa acordar, Mô Povo!