25 março, 2008

PORQUE A JUSTIÇA NÃO É JUSTA

Tá lá no Estadão de SP: http://www.estadao.com.br/geral/not_ger144798,0.htm

Domingo, dito de Páscoa. Filho, mãe e pai passeiam pela calçada em Sampa. Aquela mesma da força que ergue e, principalmente, destrói coisas belas. Um cara bacana, numa caminhonete bacana, invade a calçada e atropela sonhos, projetos, carinhos, sorrisos e outros detalhes não-bacanas dentro da moderna classificação dos seres e estares. A cidade entorpecida.
Dias antes, em Jundiaí, o prenúncio da cena: um caminhão atinge uma outra caminhonete bacana, pilota por um outro cara bacana, tão bacana que não precisa obedecer ao sinal vermelho. Filho, mãe e pai e seus atributos não-bacanas escapam por pouco, pois haviam acabado de subir na calçada. Felizmente, a caminhonete bacana só invadiu a faixa de pedestre. A cidade já estava entorpecida.
O cara bacana que decidiu que seu caminho é mais importante que o trio que ousava passear numa tarde de domingo é preso. Paga R$ 3.000,00 pelos transtornos causados à ordem pública e normal da cidade e sai tranqüilo. Fez-se justiça, conforme discriminada está nos códigos, artigos e parágrafos, escritos, votados e aprovados por outras gentes bacanas.
Enquanto elegermos pessoas bacanas, obedecermos a pessoas bacanas e nos colocarmos de quatro defronte a pessoas bacanas, pode não ser uma boa clamar por justiça. Nesta fábula, o feitiço não vira contra o feiticeiro.
Pessoas bacanas adoram cravar plaquinhas “NÃO PISE NA GRAMA” nos canteiros onde levam seus cachorros bacanas pra fazer cocô. Cocô bacana, claro.
Boa sorte pra nós!
{8¬)

22 março, 2008

POI ZÉ...

POI ZÉ...

1 – Não querendo ser implicante e, provavelmente, já sendo...
Ontem, 21/03, o telejornal apresentou uma matéria sobre a Comunidade Cafundó (algumas informações sobre este povo podem ser vista em http://www.portalafro.com.br/quilombo/cafundo.htm ). Um dos crioulos, já de cabelos embranquecidos, largou:
“- Aqui, já vem gente da Alemanha, vem gente da França, vem gente de todo lugar. Mas,fica tudo pra eles. Pra nós não fica nada.”
E aí?

2 – Certa vez, lá na minha querida Madre de Deus – BA, estávamos jogando dominó. Abro aqui um (um?!) parêntesis pra dizer que tem coisas que não conheço quem goste mais que os baianos de lá e os manezim daqui: dominó e cocada. O povo é mesmo fã de um azulejo!
No meio dos papos e pedradas (na mesa, bien sûr) um vizinho ponderou:
“- Pescador é gozado. Todo dia vai pro mar e mata um bocado de peixe. Quanto mais peixes mata, mais feliz fica. Um dia, o tubarão come um e já começam a chamar o bicho de assassino”
Pois, olha que gostei do vôo daquela arraia: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL359342-5603,00-MULHER+MORTA+POR+ARRAIA+NOS+EUA+TEVE+TRAUMATISMO+CRANIANO+DIZ+MEDICO.html
Deve ser porque, na farra, torço pelo boi.
{8¬)

20 março, 2008

DE QUEM É O SÃO CHICO?

Cumpadi Pituca
Neste debate sobre a transposição das águas talvez haja, entre outras, uma questãzinha psicopática (psychos de plantão, creio que bagunço o conceito, né?): como os cidadãos que cultivam suas voluntárias depressões, tristezas e frustrações suportarão saber que a miséria diminui na sua vizinhança?
O pseudo-high-society tomava menos remédios nos tempos em que a massa ignara só conseguia assar umas asinhas quando recebiam o 13º. E olhe lá!
Às vezes, quando percebemos que nosso vizinho já consegue tomar banho de gamela & cuia, nossa bela torneira dourada movida a laser começa a perder a graça. É dolorosamente cruel esta visão.
Com se sabe, naquela revolução francesa os quesitos liberdade, igualdade e fraternidade eram temperos pra guilhotina.
Dentre este povaréu que protesta contra as pesquisas com células embrionárias, aparecem quantas pessoas que necessitam dos possíveis tratamentos resultantes?
Saravá, Pai Proudon! Saravá, Pai Bakunin!
{8¬)


Pra aliviar, uma brincadeirinha:

esperar de deus...

mano
quem tá no salão de festas
não se preocupa com quem ainda não entrou

aproveite o banco da praça
se encontrar algum vazio
e boa sorte pra nóis tudo...

floripa, 26/08/05

19 março, 2008

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

E a manchete do dia poderia ter sido:

"RELIGIOSOS, INTELECTUAIS E POPULARES CONTRÁRIOS À TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO FAZEM GREVE DE SEDE"

Difícil imaginar estes "contras" sem as garrafinhas de água, né? Antes de se sentarem à mesa para o debate, lá já estão as assépticas garrafinhas de água mineral (transposta não se sabe de onde) e copinhos sobre a alva toalha.
Ô cosa linda, mo deus!
{8¬)

18 março, 2008

My Dear Humpty Damp ?!

My Dear Humpty Damp
- Cumpadi Zé, sinceramente, não sei qual o significado da expressão “My Dear...” Como não sou um cara desconfiado, tomo como elogio.

NÃO TÁ FÁCIL, MAS TAMBÉM NÃO ESTA DIFCIL foi o que o ovo acima disse até que caiu na real e se quebrou.
- A frase “NÃO TÁ FÁCIL...” refere-se ao meu micro, que está com problemas e, por isto, me dificultado o trabalho.

Eu não posso dizer nada sobre esses programas de tv pq não os assisto. Por principio.
- Fica meio complicado entender minha opinião sobre um programa de TV que vc não assistiu nem costuma assistir. Eu assisto este e muito outros, mesmo quando me parecem tendenciosos, pois quero saber tudo o que me for possível sobre qualquer coisa que se movimente no mundo. Sou um curioso praticante. Talvez, venha daí minha dificuldade em conviver em escolas: não sigo nem quero ser seguido. Tentando explicar: OPINIÃO NACIONAL é anunciado como programa de debates. Entretanto, não me lembro de ter, nalguma das vezes que o assisti, de participantes com pontos de vista conflitantes. Daí, chamo-o de programa de concordates RODA VIVA, outro programa da TV Cultura, também padece do estilo psdb de eufemismar até unha encravada. Caso o tema seja batatinha, o coro sai afinadinho: “batatinha quando nasce...”. Como preciso saber o que pensam, assisto.

Agora querer dizer que prá entender de merda tem que pisar na merda, tem que comer merda, sorry!!!! Não concordo.
- Creio que não fui claro no que escrevi. Pra mim, cada um pode falar o que quiser sobre o que quiser e, por reação (parece que há uma lei da física que trata desta questão) recebe o que quer e, às vezes, o que não quer nem imaginava. A questão é simples: a professor de direito internacional pode falar o que quiser sobre guerrilha ou sobre a pesca da tainha. O que ela não sabe, e não a responsabilizo por isto, é “o quê” é ser guerrilheiro ou puxador de rede. Simplificando mais ainda: a academia instrui e forma, mas não define quem é o dono da receita. Nem todo acadêmico pega o touro pelos chifres.

E também creio que as borboletas não se espetaram sózinhas e se seu irmão Patinho só conhece borboletas espetadas ele perdeu uma vida toda a ver sem sentido, sem beleza, o morto.
- Este papo sobre borboletas e Patinho não é uma acusação a ele. Mesmo porque, desde que o conheço, é de por a mão na massa. Lá em Cosmo, ainda graduando, já gostava de perseguir a mosquitada. Tinha um tal Projeto Lombriga, se não me engano.

Quer dizer que é diferente fazer criticas e dizer coisas aqui no seu blog e na Veja????? No seu blog vc vai mineira mente enfrentar o desafeto, faca em mão, machão e dizer: "olha que vc não está respeitando a liber(impuni)dade de imprensa!Onde começa a sua e termina a deles??? No seu moto do MSN: "NÃO TÁ FÁCIL, MAS TAMBÉM NÃO ESTA DIFCIL"
- No tocante ao ato de criticar há diferenças de estilo, pois cada um tem sua história e, portanto, viso de mundo. Quanto a respeitar, não respeito coisa alguma. Já disse isto a ti, Caio e Manita lá em Cosmó, no dia seguinte ao casamento do Patão, quando me vieram dizer que era desrespeito ter entrado na igreja empunhando a garrafa de cachaça.
Não pratico a tese que diz que a liberdade de um termina onde começa a do outro. Não reconheço pessoa alguma como capaz de estipular esta divisa.


Eu não me julgo mediocre e felizmente nunca tive de sentar na cadeira de ninguém, por isso voto e e persigo meu votado, mas cobro dele enquanto sociêdade ser responssável por seus atos e atitudes mas não me incomoda se alguém tem medo de ir a padaria depois de escuro, o que me incomoda é a falta de disposição de mudar isso tudo e ficar vendo tv em vez de ir a padaria.
- Não chamei pessoa alguma de medíocre. Escrevi que a professora não tem estofo suficiente pra chamar os presidentes em questão de medíocres. É a minha opinião. Agora, se ela desejar, pode chamar quem quiser disso ou de coisa melhor ou pior.

Jornalista????? e o que vc é aqui nesse blog? Blogueiro? Quer dizer que os Jornalista que tem Blogs estão forra dessa sua classificação generalizada?É uma espécie nova??? Tai, que merda, vamos precisar da maldita academia (que pelo visto vc não bate bicos facilmente) prá definir os limites de quem é quem e quais as implicações. Ou vc vc vai ser a a academia e decidir?
- Dentro do meu alcance, sou o que desejo ser. Estou blogueiro e o blog é minha metralhadora. Às vezes, de brinquedo, que o quê mais gosto é de me divertir.
A meu juízo, toda classificação é fruto de generalização. Não posso afirmar que todos os jornalistas escudam-se na liber(impuni)dade de imprensa. Também não posso afirmar que todos os mineiros gostam de tutu. Mas, que mineiros adoram tutu, isto lá, adoram!
E, fico feliz que tenhas deitado farpas por aqui.


Abraços


Outros.
{8¬)

12 março, 2008

O BLOG ESTÁ TAMBÉM ÍNDIO


Está lá, na íntegra:
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL346759-5598,00-INDIOS+ENTRAM+EM+CONFRONTO+COM+PM+NO+AMAZONAS.html
“11/03/2008 - 19h05 - Atualizado em 11/03/2008 - 19h30
Índios entram em confronto com PM no Amazonas
Quatrocentas pessoas viviam na área popularmente conhecida como Lagoa Azul.Segundo PM, durante reintegração de posse policiais foram recebidos com violência.
Uma reintegração de posse realizada pela Polícia Militar do Amazonas fez com que vários índios tivessem que deixar a região popularmente conhecida como Lagoa Azul, próxima ao km 11 da rodovia AM-010. De acordo com a assessoria de imprensa da PM, os policiais trabalhavam, ao lado de membros da Fundação Nacional do Índio (Funai), desde o 25 de fevereiro para que as pessoas deixassem o local (Foto: Luiz Vasconcelos/A Crítica/Agência Estado)
Segundo a PM, os policiais foram recebidos com flechadas, tijoladas e golpes de pedra. Quatrocentas pessoas viviam na área, nem todas indígenas. Ainda de acordo com a PM, 12 foram detidas, um menor foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e três índios foram encaminhados à Funai. Três policiais ficaram feridos (Foto: Luiz Vasconcelos/A Crítica/Agência Estado)”

Entre muitas outras, uma minha pergunta singela e besta: o que diz a assessoria de imprensa dos índios? Digo “minha pergunta” porque não sei se a posso dividir com muita gente.

O BLOG ESTÁ TAMBÉM AFRO-BRASILEIRO

Este documentário será lançado no dia 13/03/2008, no Auditório do Centro de Convenções da Universidade Federal de Santa Catarina, no Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima - Trindade - Florianópolis/SC, à 20 horas.
ENTRADA FRANCA


10 março, 2008

CRITICAR, CRITICO!

Susanna, e demais caras e caros.
Criticar, critico tudo o quê me dá vontade. Minha agora é onde alcanço. E vc sabe que criticar não é falar mal disto ou daquilo.
Costumo assistir o programa, sempre que tou em casa nas noites em que é apresentado. Interessa-me saber o que todo tipo de pessoa pensa. Meu viver é totalmente dependente do viver de todos os seres e estares. Chamo-o de PROGRAMA DE CONCORDATES porque, embora seja anunciado como um programa de debates, rarissimamente convidam pessoas com opiniões opostas. O normal é ficar só na base de comentários concordantes. Assim como o Roda Viva, que também gosto. Curto mesmo é o PROVOCAÇÕES. Por que será? {8¬)
Quanto ao que eles disseram, e aí vai minha opinião sobre a academia, principalmente, sobre a postura dos profissionais das ciências humanas, não sou tão cruel ao ponto de querer que a professora de direito internacional (não me lembro o nome) vá enfrentar aquela mosquitada amazônica; muito menos, balas de verdade. O que quero é que um(a) analista como ela deixe claro que está falando de guerrilheiros sem saber o que é ser guerrilheiro; que só pisa na lama quando vai passear na chácara ou o Pirajussara invade seu caminho.
Às vezes, incomoda-me ver alguém que não deve ter coragem de ir caminhando à padaria depois que escurece chamando presidentes, bem ou mal escolhidos pelos seus eleitores, de medíocres. Sabe lá ela o que é ser, ao menos, vereador em Xirica dos Confins? É, ao menos, síndica do seu condomínio ou participa da associação de moradores do seu bairro?
Pode-se gostar ou odiar bushes, sadams, bin ladens, malufes, papas bentos, madres terezas, serras, lulas e jkzes. A questão é deixar claro que nunca se sentou naquela cadeira ou teve que decidir se o avião deve levar bomba ou remédio. E opinar a partir daí.
A capa da Veja diz que Fidel já vai tarde. O cara que escreveu, os editores que aprovaram a publicação, têm peito pra ir à Havana e dizer isto, pessoalmente, ao cabôco barbudo?
Jornalista – e estou generalizando, é igual fiotão criado com a avó, como se diz no interior de SP: se alguém diz que não gostou do que ele escreveu, que tem de ser responsável pelo que escreveu já fica todo melindroso: “olha que vc não está respeitando a liber(impuni)dade de imprensa!”
Costumava dizer ao meu irmão Patinho, quando convivíamos de perto, que um biólogo, normalmente, só sabe como é uma borboleta quando ela está espetada numa daquelas besteiras de primeiroanista chamada insetário. Ou, então, fatiada na lâmina de um microscópio. A borboleta está uma borboleta quando, entre outros momentos, voa pela mata, pousa numa flor ou estaciona na boca de um sapo.
Simplificando, é como um agente de saúde pública, não importa o cargo, portando uma carteirinha de convênio médico.
Pra amenizar, segue uma brincadeirinha sobre o tema.

[ ]’s
{8¬)

critico

o criticar não é o não gostar

o olhar da criança
à colher de papa oferecida
anterior ao se decidir
por engolir ou não
nem sempre é birra
bem pode
já ser um postar-se criticamente




floripa, beiramar, 07/05/05

08 março, 2008

OPINIÃO NACIONAL?!

E no Opinião Nacional, programa de concordates da TV Cultura, um punhado de engravatados analisam profundamente a crise entre Colômbia, Equador, Venezuela e as FARC.
E o objeto de estudo lá no meio da mata, trocando balas de verdade.
E a minha opinião sobre os concordatedores: eles devem ficar apavorados quando a manicure arranca um bife na hora de fazer as unhas.
A academia é mesmo uma delícia opiosa...
Lembrei-me, agora, de uma brincadeira dos tempos de Unicamp, com a qual o Fernandim concordou nadica:

o ópio do povo

“o futebol é o ópio do povo”
“a religião é o ópio do povo”
“a televisão é o ópio do povo”
“o carnaval é o ópio do povo”

o ópio do povo é o ópio do intelectual
o intelectual é o ópio do povo

unicamp, nalgum daqueles anos



E aí, Cumpadi Fernandim?

07 março, 2008

COMO O BLOG TAMBÉM É FEMINISTA:


Creio que esta versão apresentada pelo Woody Guthrie agradaria às feministas ifichianas do meu tempo de quase-aluno da Sueli Kofes (é assim?) tentando acompanhar o segundo sexo.
Hein, Flávia? Simone curtiria?
Mais informações em http://www.youtube.com/watch?v=eqet7-PwqhE

AUMENTA QUE ISTO AÍ É ROCK AND ROLL!!!

Como quase todas as infâncias, a minha também foi feliz (alguns me acusam de ainda não ter saído dela; nem ligo) Meu xou da xuxa era mais ou menos assim:

Pois não é que tinha um montão de coisas que não chegavam lá naquela Passos - MG, onde muito matei passarim, joguei bafinha, troquei gibi na porta do Cine Roxy e apanhei mais que vaca na horta, pois Dona Mareca não perdoava.
Olhaí o quê acabo de encontrar:

Caracas!
Mesmo tendo pisado na lama do dilúvio ainda descubro uma banda deste naipe! É mole?
Realmente, como alguém comenta no youtube, é a melhor versão de House of the Rising Sun. Eric Burdon que me perdoe a sinceridade.
Abram uma cerva, façam uma caipora, quem puder vá de cowboy e quem se cuida que vá de copo d'água sem gelo. O que desejo mesmo que é os roqueiros curtam esta tal de Frijid Pink. Este som é do carái, sô!
Em tempo: só para os descalços: este baixista do ANIMALS, Chess Chandler é que explicou pros sempre atentos wasp-americans que um tal de James Marshall Hendrix tocava guitarra razoavelmente.
{8¬0!!

06 março, 2008

BRIGADIM

Doar sangue é uma maneira pela qual tento retribuir à vida pelo tanto que ela tem me propiciado. Assim sendo, decidi dividir com meu povo o cartão que recebi do HEMOSC, o único banco no qual tenho prazer de depositar. Mesmo nunca tenha feito um saque sequer e nem pretenda.
Brigadim aos que me suportam, por me alimentarem o espírito. E brigadim àqueles que não me agüentam, por me engrossarem o couro.
O cartão também tem a ver com o dia, pois o Supremo Tribunal Federal foi transformado numa filial do Santo Inquérito. Felizmente, o relator, ministro Carlos Ayres Britto está longe de ser o Papa Bentão. Citou até Sartre, numa aula de poesia e filosofia.
Vou até deixar uma brincadeira pra vocês, enquanto não armam minha fogueira.
{8¬)

parabólica nóica eclesiástica

desertos
são todos os caminhos sem sua guia
são todos aqueles que ainda não sentiram sua flamejante
língua a penetrar-lhes corações e mentes

crede-me
o senhor é vosso único pastor
e o amor que verte do seu cajado
e derrama-se pelas vossas entranhas
é vossa certeza da salvação desse vale de lágrimas

ide
e domai a mão do homem
o coração do homem
o Homem que habita o homem
amém


Ps.: Demorei a postar este “BRIGADIM” por causa de intemperanças micróticas. Aliás, não vejo a hora de começarem as pesquisas com placas-mãe embrionárias.