Mostrando postagens com marcador casan. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador casan. Mostrar todas as postagens

29 dezembro, 2014

E COMO FICAM OS CLUBS DAS OUTRAS BEACHS?



Recentemente, mais uma vez alguns dos luminares da imprensa catarinense, mais especificamente de Florianópolis-SC, fizeram de suas teclas, telas e microfones dedicados defensores de um dos direitos a que os chamados “beach clubs” alegam ter: ocupar a praia com cadeiras, mesas e outros equipamentos destinados ao conforto de seus clientes. Uma das argumentações apresentadas em prol dos tais direitos é a de que estes estabelecimentos contribuem com os cofres públicos através dos tributos recolhidos, além de gerarem muitos empregos.
Para quem não conhece Florianópolis ou não sabe o significado do termo, BEACH CLUBS é como são chamados alguns dos estabelecimentos destinados ao lazer e à gastronomia sofisticada situados, principalmente, no bairro Jurerê Internacional. Todos os problemas envolvendo estes “clubes de praia” desfrutam de farto espaço no noticiário local. Provavelmente, merecem este tratamento.
Pois bem. O vídeo abaixo foi realizado em 26/12/2014 num dos pontos da Praia dos Ingleses, uma das mais bonitas de Florianópolis. Praia que, lamentavelmente, parece não despertar o interesse dos próceres da imprensa local. Como se pode constatar pelas imagens, não se trata de um regato em flor em busca de desaguar no mar.
Assim como a Praia dos Ingleses, outros balneários da Ilha e do continente padecem, principalmente, da falta de Saneamento Básico. Oras, por que será que a mídia impressa, televisada e radiodifundida não dá a mesma atenção aos problemas dos moradores, frequentadores e empresários dessas praias como acontece no caso dos moradores, frequentadores e empresários da Praia de Jurerê Internacional?
Será que a imprensa florianopolitana divide as praias da Ilha como sendo de primeira ou de segunda classe?




Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)

11 abril, 2013

IMPRENSA CATARINENSE E SUA SAÚDE

O quê me fez postar o questionamento sobre a relação entre a Imprensa Catarinense e os problemas decorrentes da quase inexistência de SANEAMENTO BÁSICO em Florianópolis – no que nossa cidade não se difere da quase totalidade dos municípios brasileiros – foi exatamente este trecho da reportagem do DIÁRIO CATARINENSE:

"A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) demarca pontos onde há coleta para análise da água. Na Beira-Mar, o lugar é atrás da estação da Casan. Segundo Haroldo Tavares, gerente de Pesquisa e Análise da Qualidade Ambiental da Fatma, são gastos cerca de R$ 200 por placa e muitas são roubadas ou derrubadas.
- A placa vale para toda a área em volta. Na Beira-Mar, estudamos colocar uma sinalização com base de concreto, que dure mais - diz Tavares."

Fiquei a refletir: por que será que o jornalista não indagou ao funcionário da FATMA se a intenção de colocar uma placa mais duradoura significa que o órgão estadual responsável pelo Meio Ambiente em Santa Catarina reconhece que é perda de tempo esperar que a CASAN execute seu trabalho adequadamente?
Já esclareço que não estou reclamando do jornalista em questão. Até porque seu trabalho torna público o deplorável estado do mar que compõe uma das mais belas paisagens de Floripa. Aliás, também não entendo por que os moradores e as empresas localizadas na Av. Beiramar Norte não ficam indignados por não poderem usufruir completamente de sua vizinha orla.
A meu juízo, com raras exceções – entre elas HÉLIO COSTA e MÁRIO MOTTA, alfabeticamente – não leio ou vejo jornalistas, sejam repórteres ou comentaristas – apontarem incoerências entre ações dos administradores públicos e suas propostas ou discursos. Por exemplo, o CAOS reinante nos serviços de saúde pública estadual, situação mais que reconhecida e apontada por todos os órgãos de imprensa catarinenses. Num dado momento, simplesmente seguram o microfone para o Governador e seus assessores exporem seu PACTO PELA SAÚDE propondo, entre outras coisas, 

"a descentralização do atendimento com a criação de 21 policlínicas (construção de 10 unidades e readequação de outras 11 já existentes) empontos estratégicos do Estado."

Noutro, e os parabenizo por isto, expõem as terríveis condições das instalações hospitalares públicas, algumas em vias de serem fechadas, das salas de cirurgia e equipamentos desativados por falta de mão de obra e, só para não variar, a revolta e o desespero de pacientes e seus familiares, como no caso do HOSPITAL INFANTIL.
Por que será que o jornalista ou, principalmente, o comentarista político não lembra ao entrevistado de ocasião que suas propostas parecem meio que elaboradas sem que as razões dos problemas tenham sido consideradas?
Com a palavra...

Ps.: saiba muito mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas); dentre outras informações, veja a data de lançamento do aqui citado pacto.

07 abril, 2013

DEU NO DC: IMPRÓPRIO MERGULHO


Observando estas imagens “emprestadas” do DIÁRIO CATARINENSE de 06 de abril de 2013 é de se ficar a pensar qual a efetiva contribuição dos órgãos de imprensa publicados em FLORIANÓPOLIS para a melhoria da qualidade de vida no quesito Saneamento Básico. O ponto de partida da matéria de onde foram extraídas as imagens foi o inusitado mergulho que o uruguaio José E. M. M. nas águas que banham a Av. Beiramar Norte, após ter completado a Meia Maratona ocorrida em 24 de março. José não sabia sobrecarga de coliformes fecais que ornamentam a bela paisagem, assim como também não o “sabem” os órgãos responsáveis pela manutenção do problema: CASAN e FATMA.

E como o DC, um dos principais jornais de Santa Catarina tratou a questão? Ficou na superfície ou mergulhou, como o uruguaio? Miremos as imagens.
O problema é a posição de mais uma das famosas plaquinhas da FATMA ou o fato da água estar poluída há décadas?


Não seria bom se no texto preparado para lermos para as crianças houvesse alguma menção sobre a urgente necessidade de que a FATMA avance além dos seus inúteis RELATÓRIOS e plaquinhas e comece a cobrar, efetivamente, que a CASAN execute adequadamente a coleta, o tratamento e a destinação do esgoto sanitário?


E nós, contribuintes moradores e visitantes de Floripa, o que temos a ver com isto?


Ps.: para saber mais, inclusive ler a reportagem, clique nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

18 março, 2013

NO FIM NÃO HÁ POTE


 Canta a lenda que no fim do arco-íris há um pote de ouro. Provavelmente, quando a lenda surgiu o ouro do pote não significasse o vil metal. Talvez fosse referência a outro tipo de felicidade, mais condizente com esta colorida e luminosa ponte entre o sem-fim do mar e a PRAIA DOS INGLESES. Praia cuja beleza espantosamente resiste apesar dos maus-tratos que lhe são impingidos, principalmente, por quem dela deveria cuidar ou, para dizer o mínimo, não estragar.
Como se fosse uma perversão da lenda, no final do arco-íris que a imagem revela há, por bizarro que o termo pareça ser, o “desencontro” do RIO CAPIVARI com o mar. Pois, as águas deste pouco ou nada têm a ver com as ondas que o recebem.
Vezes há em que nem se misturam, ficando a espuma branca apartada da água coliformemente escura por incompatibilidade de responsabilidades. Os responsáveis por sua saúde cobram o tratamento, mas não se movem de seus impecáveis gabinetes, hotéis, casas de praia, pranchas de surf, raquetes de frescobol, cangas etc. – salvo raras exceções, como sempre.
O Rio Capivari é tão abandonado que, até o momento, a FATMA (Fundação Apática de Monitoramento Ambiental) nem lhe julga merecedor de uma mísera plaquinha como aquelas que ornamentam inúmeras praias de Floripa explicitando a inoperância do órgão responsável pelo Meio Ambiente em Santa Catarina.
GEAN LOUREIRO, recém-empossado responsável pelas ações – ações?! – da FATMA declarou que agora ela vai começar a trabalhar de fato.
Enquanto isto, bem que alguns moradores e empresários acostumadosa descartar clandestinamente seu esgoto reflitam sobre esta atitude. Também será bacana se as pessoas que têm o hábito de levar cachorros e outros bichos para a praia refletissem sobre ISTO.
Porque somos todos responsáveis pela atual situação de abandono em que a Praia dos Ingleses se encontra. Somos responsáveis inclusive quando não assumimos esta responsabilidade. Ou privilégio conforme a visão de mundo de cada um.
Até quando nosso pote resistirá?
{8¬?


Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)

09 dezembro, 2009

EMISSÁRIO SUBMARINO

Parabéns ao combatente povo do CAMPECHE (Florianópolis - SC) que mantém sua batalha pelo não ESTRAGAMENTO da sua paradisíaca praia.
Alguém consegue entender um governo municipal, aliada ao governo e apoiados pelos seus eleitores, que tenha tanta bronca das 42 praias de Floripa? A CASAN, empresa estadual responsável pelo saneamento básico, entende que a única solução para o esgoto da Ilha de Santa Catarina é jogá-lo ao mar. Mesmo que este mar esteja sendo ocupado por banhistas, cultivares de mexilhões e ostras, peixes...
E nós com isto?!
{8¬?



Ps.: aliás, o pessoal aí no Campeche sabe onde fica esta Campeche Property ?