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11 abril, 2019

POR QUE NÃO ATERRAR TODO O CANAL?


Cancelei minha matrícula no curso de História na Unicamp quando poderia tê-lo concluído no semestre seguinte. Não me interessava o diploma. Sigo a gostar de aprender e a não valorizar canudos. E já aviso que isto não é uma receita; é apenas um estilo. 
Uma notícia como esta me deixa tranquilo quanto àquela minha decisão: esses especialistas devem dispor de graduados canudos e, mesmo assim, não aprenderam uma definição das primeiras aulas de Geografia: uma ilha é um pedaço de terra cercado de água por todos os lados.
Pela imagem acima, creio que se pode constatar que CARL HOEPCKE prestou mais atenção às aulas de Geografia que os especialistas da reportagem do ND Mais:
LOCAL DE UMA POSSÍVEL QUARTA PONTE...

Ademais, a tal quarta ponte seria construída antes ou depois das atuais despencarem? Ainda bem que o técnico do DENIT afirmou que " uma ponte não é tão cara assim...".




Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLYNKS (palavras realçadas).

13 maio, 2013

CINTO PARA A SEGURANÇA DE QUEM?



Esta reportagem do jornal HORA DE SANTA CATARINA que nos informa sobre a penalização de empresa de ônibus por transportar excesso de passageiro trouxe-me um outro assunto: veja o que recomenda o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina quando trata do uso do CINTO DE SEGURANÇA no seu site.

Está no CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO, instituído pela Lei nº 9.503, de 23/09/97:
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.
Entretanto, temos também este artigo:
Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN:
I - cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja permitido viajar em pé;

Como habitual usuário de ônibus urbano, muitas vezes viajando em pé, sugiro uma questão: afinal, qual a razão da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança?
O Código reza que o “uso” do cinto é obrigatório. Não é como, por exemplo, o triângulo cuja “existência” é obrigatória no veículo, mas não o seu “uso”. Seu uso é obrigatório quando surge circunstância em que se torne necessário sinalizar aos demais veículos, como no caso de parada para troca de pneu.
Pois bem. Na mesma avenida onde o passageiro de automóvel, mesmo ocupando o banco traseiro, é obrigado a usar o cinto de segurança, podemos ver milhares de super-homens, supermulheres, supercrianças e superidosos dispensados do artefato imprescindível à segurança. Tentando entender: se a obrigatoriedade do cinto destina-se a oferecer segurança a passageiros e condutores, por que os ônibus urbanos são dispensados de portar este equipamento? Usuários de transporte coletivo urbano são indestrutíveis?
Com a palavra...

Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)

26 abril, 2012

MOBILIDADE URBANA EM DEBATE



O MOVIMENTO PASSE LIVRE – Floripa convida a todas e todos para debater cidade e mobilidade urbana em uma atividade com a presença do engenheiro civil Diego Mateus e Da economista Simara Pereira, que realizaram recentemente trabalhos sobre o tema.


Vá até lá e dê sua participação, pois o problema também é SEU. Aliás, não se esqueça que os cidadãos florianopolitanos estão discutindo o Plano Diretor para o Município e, principalmente, breve a Prefeitura terá que abrir licitação para o transporte público. Já esclareço que cidadão é aquela pessoa que participa ativamente das tomadas de decisão no que se refere ao lugar onde vive, seja qual for a caracterização: condomínio, quarteirão, rua, bairro, município, estado, pais ou planeta. Coadjuvante não conta.


Mais informações no SITE do movimento.


{8¬)

20 março, 2012

UNIVERSIDADE VERSUS MOBILIDADE?

Nos anos 80, tentei ser estudante na UNICAMP. Lembro-me que, quando lá cheguei, os prédios eram emoldurados por belos gramados. Quando saí, muitos destes espaços já haviam se transformado em grandes estacionamentos, repletos de automóveis. Em pouco tempo, já não eram mais suficientes, pois o número de automóveis aumentava em PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (na qual q é desembestado), ao contrário da superfície terrestre que, à semelhança da banheira do CHACRINHA, continua do mesmo tamanho. Sem pretender questionar a importância da Unicamp para o desenvolvimento das ciências, quase aposto que parte considerável do campus é, atualmente, ocupada por dormitórios de automóveis. Questão de escolha da comunidade unicampiana, bien sûr.
Hoje, cidadão em FLORIANÓPOLIS e, eventualmente, frequentando a UFSC, tenho acompanhado a discussão sobre um dos GARGALOS que complicam a MOBILIDADE URBANA na Ilha. A atual administração municipal afirma que não pode eliminar o congestionamento entre a UFSC e a Via Expressa Sul sem que seja cedida (à prefeitura) área suficiente para duplicar o trecho da Rua Edu Vieira, lindeiro à Universidade.
Há um intenso
DEBATE, pois a Universidade faz algumas exigências que a administração municipal julga descabidas, a ponto do Vice-Prefeito ameaçar pedir intervenção federal no processo. Uma cidade que se pretende moderna, às vezes, passa por situações como esta.
Agora, pendengas urbanísticas à parte, só estranho o fato de algumas personalidades ilhoas afirmarem que a Universidade está sendo, no mínimo, ingrata (termo meu) para com Florianópolis, pois a área que ocupa lhe foi cedida para sua instalação e tem obrigação de acatar a requisição da administração municipal. Salvo engano, pela primeira vez fico sabendo que uma universidade foi beneficiada com a concessão de área para sua instalação. Sempre acreditei que universidades fossem benéficas aos municípios onde se encontram instaladas. Tenho lido que, por vezes, municípios entram em ferrenhas disputas para ter parte de seu território “invadido” por instituições de ensino. Estou equivocado?!
Perguntinhas (ora, direis: - que blogueiro que gosta de perguntar!):
- Trocar espaço destinado à Educação por ruas ou avenidas é uma atitude moderna?
- Depois de fazer a tal duplicação, se em dois anos o congestionamento retomar seu posto, a UFSC deve ceder mais uma fatia?
- Não há mesmo ALTERNATIVAS para resolver o crucial nó cego em que está se transformando a (i)mobilidade urbana em Florianópolis, assim como acontece na maioria das cidades brasileiras?
Com a palavra, os porventura interessados.


Ps.1 - fontes e muito mais informações nos HYPERLINKS (palavras realçadas).
Ps. 2 - Meu amigo Edinho, grande batera, parece estar morrendo de vergonha.

02 dezembro, 2011

COMENTÁRIOS SOBRE O TAL DO CINTO

Cumadis e cumpadis,
Em nome de uma parte dos usuários de ônibus urbanos, fico contente com a recepção que a postagem anterior obtve. Maria Cândida agradece aos titios e titias que, comentaristas ou não, preocupam-se com sua segurança enquanto cochila, tranqüilinha, nos braços de seu painho.
E aqui vão algumas tecladas a respeito dos comentários.
{8¬)

@PortalMatrix disse...
1) Acho que quem paga uma passagem de um transporte coletivo, paga para viajar sentado. Deveria ter preço diferenciado para os de pé.
2) Se os passageiros de Pé correm risco em potencial, a empresa de transporte coletivo, deveria ser responsabilizada, por assumir o risco de causar danos a integridades física de usuário.
3) Papai Noel, chapéuzinho vermelho e justiça, são lendas no Brasil.


R – Cumpad, o que mais me intriga é que a maioria dos passageiros, mesmo aquele que viajam em pé, parecem-me bem acomodados, a não ser por alguma eventual reclamaçãozinha.



Mylène Jacques disse...
Sempre pensei nesse assunto e achei muito oportuno abordares o tema em tempos de discussão de mobilidade urbana em Floripa. Excelente!


R – Mylène, que tal, na próxima vez que vc vir alguém carregando uma criança nas mesmas condições da fotografia, perguntar ao cobrador (com calma, pois ele não é o responsável pela situação) o que ele imagina que aconteceria no caso de o ônibus bater na traseira de outro veículo ou for obrigado a frear bruscamente? Talvez, a partir daí, ele também passe a refletir sobre o assunto.

Luis Celso Lula dos Santos disse...
Companheiro, esse assunto é complexo demais. Lembro da obrigatoriedade do uso de capacetes por motociclista. Sempre usei o meu mesmo antes da lei. Transportava meus filhos também equipados. Mesmo indo a praias no Rio era com capacetes, tênis, calças e jaquetas jeans. Entendo cinto de segurança da mesma forma. Uma segurança para a minha pessoa, tanto no transporte coletivo quanto no transporte individual. Questão de consciência.
Aí já questiono bancos laterais no Metrô, transporte de passageiros em pé nos ônibus. Aliás, ônibus deveria ser transporte alternativo e para curtas distâncias em opções municipais. Tudo com cinto de segurança, cadeiras especiais, etc..
Mas como escrevi inicialmente: Depende do grau de consciência da população.
Abraços,
Luis Celso


R – Seo Luis, não de se estranhar que, ainda hoje, muita gente recuse-se a utilizar o cinto de segurança, quando viaja de automóvel, preferindo sentar-se sobre as fivelas deles?


Gilberto disse...
Meu caro, além dos transportes coletivos os próprios taxis não tem a obrigação de dispor as cadeiras para crianças. Logo... para que serve a Lei mesmo?


R – Pois é, Seo Gilberto, esta é uma das questões: devemos usar o cinto para a nossa segurança ou pelo cumprimento da Lei? Ou, modificando um pouco a tua pergunta, por que é mesmo que existe a lei que obriga a existência do cinto em alguns veículos?


Mozart Faggi disse...
Isto não é complexo, isto é utopia.


R – Grande Mozart, acreditar em utopias sempre leva à transformação da realidade, desde que a crença não se resuma a abaixo-assinados e petições virtuais. O movimento pode nos levar a outras sinfonias.


Ana Pokora disse...
Muito boa e oportuna sua observação sobre este tema, mas como sempre, infelizmente, as estatísticas de acidentes com ônibus urbanos ainda não provocaram comoção nas autoridades executivas/legislativas. Tem-se percebido claramente que quando há vítima fatal (várias) é que aparece alguém, normalmente para tirar vantagem, a apresentar uma proposta de solução ao problema, reputo isso ao descaso que nós, enquanto cidadãos, temos com os assuntos de/em nossa cidade, não há posição , movimento, apenas reclamação....quando aprendermos isso talvez possamos ser mais felizes. Parabéns por sua iniciativa e ação, conte comigo para uma continuidade, sou boa de briga
.

R – Dona Donana, saber que não estamos sós na luta é sempre estimulador. O blog, com a luxuosíssima participação de cada um de seus e-leitores, expõe a questão. Cada pessoa interessada na melhoria da qualidade de vida para todos tem suas armas para lutar por isto. E esta luta precisa ser contínua até que os eleitores, em sua maioria, deixem de usar sua mais potente arma contra si mesmos.

24 novembro, 2011

POR QUE USAR O CINTO DE SEGURANÇA?




Aproveitando este momento em que o GRUPO RBS nos apresenta os resultados de importante pesquisa do Instituto Mapa sobre MOBILIDADE URBANA, volto a levantar a questão do título: o uso do CINTO DE SEGURANÇA é obrigatório por nos oferecer segurança enquanto o veículo está em movimento ou apenas para efeito de cumprimento de lei?
Observando a foto, pode-se chegar a algumas indagações:
- se somos obrigados a utilizar o cinto-de-segurança apenas porque há uma lei que reza que devemos nos amarrar aos bancos de alguns tipos de veículos motorizados, qual seria a justificativa desta lei? o quê MURILO ANTUNES ALVES, vereador de São Paulo, tinha em mente quando apresentou o projeto que resultou na LEI que obrigava o seu uso, e Paulo Maluf, então prefeito, que o sancionou?
- se somos obrigados a utilizar o referido cinto para a nossa proteção, por qual razão estes passageiros não precisam ser protegidos enquanto são transportados em ônibus urbano, como acontece em qualquer cidade brasileira?
- se, pela legislação em vigor, crianças desta idade devem ser transportadas assentos aprovados pelo INMETRO (e os ônibus até disponibilizam bancos para pessoas carregando crianças, assim como para gestantes, idosos e portadores de necessidades especiais), por que a tal CADEIRINHA, ou adequado substituto, não é disponibilizada?
- o quê torna os passageiros de ônibus urbanos mais imunes a traumas por acidentes de trânsito que alguém sentado num confortável (e merecido) automóvel arrodeado de air-bags?
Com a palavra, autoridades, especialistas e, principalmente, passageiros.



Ps. 1 - percebam que nem comentei a respeito dos passageiros que viajam em pé.

Ps. 2 - saiba muito mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)


20 agosto, 2010

MOBILIDADE URBANA: DEBATE - 20/08

Pessoal,
O assunto é importantíssimo até para quem tem Rolls Royce dourado e acontece hoje.
Vamos tirar o bumbum da cadeira e participar ativamente.
Vamos abandonar esta passividade dos abaixo-assinados e choramingações!
Quem convida é o
COMITÊ DE LUTA PELO TRANSPORTE PÚBLICO:

"Galera,
Nesta sexta, 20/08, às 19h, no Auditório da Reitoria da UFSC, teremos um debate importante sobre Mobilidade Urbana. Esta será uma ótima oportunidade para nos reencontrarmos e retomarmos essa discussão, preparando terreno para a reorganização da nossa luta.
Por isso é muito importante a presença de todos e todas!
Envio em anexo o cartaz da atividade e peço que todo mundo faça o esforço de ajudar na divulgação do debate nas escolas e universidades, sindicatos, movimentos, associações comunitárias, Twitter, Orkut, Facebook e todos os espaços possíveis.
Essa é a hora de continuarmos juntos, ampliando nosso debate, afinando o discurso e construindo um novo projeto de Transporte Público para Florianópolis, antes que o próximo aumento nas tarifas venha!
Nos vemos nesta sexta!
Abraços,
Khaled

***

Nesta sexta, 20/08, às 19h, no Auditório da Reitoria da UFSC, ocorrerá um novo debate sobre mobilidade urbana em Florianópolis. Com os seguintes palestrantes:

- Lucio Gregori
Ex-secretário de Transportes do município de São Paulo e co-idealizador da Municipalização e da Tarifa Zero

- Paulo Cesar Marques da Silva
Professor de Engenharia de Tráfego do Departamento de Eng. Civil do Programa de Pós em transporte da UNB, conselheiro do Comitê de Mobilidade do Conselho das Cidades e membro da ANPET (Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes).

- Victor Khaled
Militante do Movimento Passe Livre - Florianópolis

Chamem todos e compareçam! Vamos manter viva a discussão sobre a construção de um novo modelo de transporte público!!!!

Noticiar as lutas, apoiá-las, pensar sobre elas.
http://www.passapalavra.info/ "

12 março, 2010

MOBILIDADE TUCANA

Talvez por tucano ser um bicho que "avoa" deve pensar que todo mundo é capaz da mesma façanha. Como a vida, às vezes, desmente as crenças parece que parte da população não acredita no propagado EXPANSÃO SÃO PAULO.
Dentre os descrentes na propaganda tucana está o MOVIMENTO INCLUSÃO JÁ (clique em cima para conhecer mais sobre este grupo).
E nós com isto?
{8¬?