30 abril, 2013

MACBETH, POLANSKI & PAPO

Apenas fazendo uma ponte porque o evento é bacana. Ainda mais que li MACBETH recentemente.
Para mais informações: ESTÉTICA DO PENSAMENTO.


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29 abril, 2013

PAULÃO PARTE PARA OUTRA RONDA

De RONDA em ronda, o time das bandas de lá segue se reforçando para as folias.
Partiu PAULO VANZOLINI, dos principais COMPOSITORES da música brasileira, que já sabia desse papo todo, como diz RENATO CONSORTE.
Boa viagem, Paulão!
{8¬)




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26 abril, 2013

BOA VIAGEM, BROTHA RICHIE

Feito passarinho, lá vai RICHIE HAVENS pelo Universo afora. E passarinho que é passarinho, além de voar alto, canta. Então, aumenta o volume e, como diz aquele verso antigo: open your mind!
Para esquentar:



Para turbinar o espírito:



Para cantar junto: FREEDOM (MOTHERLESS)

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23 abril, 2013

DENGUE EM SANTA CATARINA




Até o ano passado, Santa Catarina não apresentava casos AUTOCTONES de pessoas contaminadas com o vírus da DENGUE. Neste início de 2013, já foram identificados casos em Chapecó, no oeste do Estado e em Itapema, que fica no litoral. Ou seja, SC está sendo ocupada pelo vetor da doença, conforme se pode constatar em reportagem do CLICRBS, apresenta a seguinte relação de focos do Aedes Aegypti identificados em SC, segundo a DIVE – Diretoria de Vigilância Epidemiológica:

854 — Chapecó 
289 — São Miguel do Oeste 
79 — Joinville 
77 — Xaxim 
37 — Blumenau 
34 — Pinhalzinho 
32 — Florianópolis 
29 — Itapema

Na mesma reportagem, Suzana Zeccer, gerente de controle de zoonozes da Secretaria Estadual de Saúde afirma:

– “Temos que eliminar os recipientes com água parada ou aqueles que possam acumular água.

Até o momento, os órgãos de saúde do Estado estão procedendo da mesma maneira que, entre tantos outros, os municípios da região de Campinas – SP. Lá,  como conseqüência, assistem os casos aumentarem ao ponto de já ocorrer DENGUE HEMORRÁGICA, a forma mais perigosa da doença.
Como se sabe, o aedes, ao contrário de outros insetos, desenvolve-se em recipientes contendo água limpa como, por exemplo, caixas d'água, vasos com plantas ou carcaças de automóveis armazenadas ao ar livre em pátios e ferro-velhos. Assim sendo, o trabalho de eliminação de possíveis recipientes hospedeiros precisa da colaboração de todos, população e autoridades (que, por incrível que pareça, também fazem parte da população).
Problemas públicos como Saúde, Educação e Segurança dependem, para a efetiva busca de soluções, da participação daquele que deveria ser o principal interessado: o Senhor Público. Entretanto, pelos resultados obtidos, a forma como os órgãos públicos têm procurado conquistar a participação da população tem se revelado ineficaz: o aedes multiplica-se aos borbotões aqui e acolá. Quando volto a Cosmópolis - SP, fico triste ao constatar que, 20 anos depois que o assunto dengue surgiu na cidade, continuam espalhando o fumacê e cutucando xaxins e coisa & tal. Enquanto isto, o aedes sente-se em casa e procria, procria...
Uma das razões para este descaso da população com sua própria saúde está no aparente descaso com que suas necessidades são atendidas no que se refere, por exemplo, ao Saneamento Básico.
Como acontece em muitos outros lugares brasileiros, talvez o cidadão catarinense se pergunte:

- "Por que vou me incomodar procurando tampinhas de garrafa no meu quintal se a cidade está cheia de terrenos baldios juntando mato e lixo?"

Aqui em Floripa, será tranqüilo convencer um morador da BACIA DO RIO CAPIVARI a fiscalizar seus vasos de bem cuidadas samambaias se ele sabe que o esgoto faz do seu vizinho rio um perene caminho até à praia, onde milhares de nativos e turistas se banham numa boa?

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22 abril, 2013

HISTÓRIA DO BRASIL

Duas singelas visões sobre o Achamento do Brasil. Achamento que a História Oficial teima em chamar de Descobrimento, pois querem nos fazer crer - e, muitos acreditam piamente - que só passamos a existir após sermos abençoados pelas espadas e perebas européias.
Veja como vê HUMBERTO MAURO:



E como filmei num poemeta:


História

um dia
o mastro da nau capitânea
estuprou as índias ocidentais
e...
tcham tcham tcham tchammm!
ói nóis aqui
ó!

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17 abril, 2013

DENGUE: VOCÊ AINDA VAI TER UMA


CRÔNICA DE UMA EPIDEMIA ANUNCIADA.

EXTERNA. FIM DE TARDE. VILA DE PERIFERIA
Crianças descalças jogam futebol na rua esburacada.
AGENTE DE SAÚDE PÚBLICA caminha por entre as crianças. Olha para os lados em busca de casebres suspeitos. Escolhe uma e caminha em sua direção. Para alcançar a porta, pula o pequeno regato de esgoto que escorre pelo canto da rua. Bate na porta.
Surge uma MULHER com uma criança de colo. A criança come um pedaço de pão. Agente nota que as mãos e a boca da criança estão sujas de terra.

MULHER
- Oi. Você é do posto de saúde? Voltou a funcionar?

AGENTE
- Não sei. Eu trabalho no controle da dengue. Preciso olhar se no teu quintal tem criadouros de mosquitos. Sua caixa d’água é bem tampada?

MULHER
- Cri-o-quê?! Aqui tem quintal não, moça. Também não tem caixa. A gente busca água na bica lá embaixo.

AGENTE procura onde anotar estas informações na prancheta, mas não há local específico para este tipo de anotação.

MULHER
- Quando o posto de saúde volta a funcionar?

AGENTE
(ainda procurando onde anotar)
- Hein?!

FADE OUT

*****

Este roteiro bem poderia ter sido escrito lá no início dos anos noventa, quando eu trabalhava na área ambiental da Prefeitura de COSMÓPOLIS e participava do Conselho Municipal de Saúde. À época, estávamos numa situação semelhante à que Santa Catarina se encontra neste exato momento, pois a DENGUE, batia às nossas portas.
Ao começarem a citar as medidas a serem tomadas (busca por xaxins, vasos em cemitérios, pneus velhos, tampinhas de garrafa etc. e o indefectível fumacê) argumentei que a cidade não dispunha de local adequado para descartar estes materiais e se fossem jogados no lixão, aumentaria a população de moscas, que já era preocupante. A médica sanitarista retrucou-me: “mosca não transmite dengue”.
Tive a plena certeza de que não havia clima para propor a intensificação dos trabalhos visando saneamento básico. Também tive certeza de que o aedes havia encontrado um confortável lar.
Acreditava – e ainda acredito – que fica difícil convencer alguém de que tampinhas de garrafa podem ser perigosas à Saúde se o esgoto escorre a céu aberto, se o lixo não é corretamente recolhido e descartado. Alguns dos demais conselheiros disseram-me que isto iria demorar muito e a questão da dengue era urgente. Foi minha derradeira participação naquele conselho.
Lá se vão 20 anos e a região de Campinas – SP conseguiu ter seus “desejados” casos de DENGUE HEMORRÁGICA o que, naquela ocasião, só acontecia na Baixada Fluminense.
Hoje, vejo Santa Catarina caminhando para também ter sua própria EPIDEMIA de dengue. Pois, como facilmente se pode constatar, a preocupação dos órgãos estaduais com saneamento básico aproxima-se de zero.  Porém, os caçadores dos xaxins perdidos já estão em campo.
Boa sorte para nós todos!

Ps.: saiba mais sobre o assunto clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

15 abril, 2013

O PRIMEIRO PASSO É TOMAR CONTA DO ESPAÇO


A razão de existirem problemas (ou modinhas) como MARCO FELICIANO, Sarney, Renan e outros está no estilo tupiniquim de votar. Óbvio que cada país tem o seu, mas isto não vem ao caso neste momento. Cada vez que participamos de uma eleição para cargos nos Poderes Legislativo ou Executivo temos a possibilidade de investir nosso voto naquilo que vai nos acontecer, de bom ou de ruim, pelos próximos quatro anos, com concretas possibilidades de prolongamento por mais outro tanto. Concluída a apuração, caso o resultado não nos satisfaça, resta muito pouca coisa a fazer além do “jus sperniandi”. A não ser que haja disposição como do tipo da que incendiou a PRIMAVERA ÁRABE ou daquela que aconteceu em Pindorama nos anos 60.
Reclamar ou participar de petições via AVAAZ não resolve este tipo de problema.
Evangélicos esforçam-se por manter uma bancada evangélica no Congresso. Da mesma maneira agem os membros da bancada ruralista, da bancada da bala, da bancada da saúde privada, da bancada do ensino privado etc.
Será que vai surgir a bancada anti-feliciana das próximas eleições? E a bancada culturalista? Teremos alguma bancada que defenda a valorização da Educação Pública em detrimento da educação privada?
Como isto dificilmente vai acontecer, que tal uma campanha diferente? Vamos iniciar uma campanha que aponte a importância do Congresso Nacional, assim como a das instâncias públicas nas quais é definido o quê e como poderemos fazer? Ao invés de gastar tempo reclamando, talvez fosse mais produtivo chamar a atenção de todos, mesmo daqueles que ainda não são eleitores, para que elejam políticos que atuem, de fato, nos interesses da maioria da população. Afinal, o resultado das eleições depende do apoio – ou desinteresse – desta mesma maioria.
Já postei um bocado de vezes sobre este assunto, principalmente, em época de campanhas eleitorais. Volto porque percebo nas redes sociais, dentre os anti-felicianos, várias pessoas que pregavam o voto em branco ou nulo como forma de protesto nas campanhas anteriores. E voto nulo, como o próprio nome diz, NÃO VALE.
Aliás, já que legalmente não vale, por que será que um blog que prega o voto nulo é ELOGIADO PELA REVISTA VEJA?
Com a palavra...

Ps. 1 – o título é um dos versos de um fantástico poema de Torquato Neto.
Os. 2 – saiba mais sobre o tema clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

11 abril, 2013

IMPRENSA CATARINENSE E SUA SAÚDE

O quê me fez postar o questionamento sobre a relação entre a Imprensa Catarinense e os problemas decorrentes da quase inexistência de SANEAMENTO BÁSICO em Florianópolis – no que nossa cidade não se difere da quase totalidade dos municípios brasileiros – foi exatamente este trecho da reportagem do DIÁRIO CATARINENSE:

"A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) demarca pontos onde há coleta para análise da água. Na Beira-Mar, o lugar é atrás da estação da Casan. Segundo Haroldo Tavares, gerente de Pesquisa e Análise da Qualidade Ambiental da Fatma, são gastos cerca de R$ 200 por placa e muitas são roubadas ou derrubadas.
- A placa vale para toda a área em volta. Na Beira-Mar, estudamos colocar uma sinalização com base de concreto, que dure mais - diz Tavares."

Fiquei a refletir: por que será que o jornalista não indagou ao funcionário da FATMA se a intenção de colocar uma placa mais duradoura significa que o órgão estadual responsável pelo Meio Ambiente em Santa Catarina reconhece que é perda de tempo esperar que a CASAN execute seu trabalho adequadamente?
Já esclareço que não estou reclamando do jornalista em questão. Até porque seu trabalho torna público o deplorável estado do mar que compõe uma das mais belas paisagens de Floripa. Aliás, também não entendo por que os moradores e as empresas localizadas na Av. Beiramar Norte não ficam indignados por não poderem usufruir completamente de sua vizinha orla.
A meu juízo, com raras exceções – entre elas HÉLIO COSTA e MÁRIO MOTTA, alfabeticamente – não leio ou vejo jornalistas, sejam repórteres ou comentaristas – apontarem incoerências entre ações dos administradores públicos e suas propostas ou discursos. Por exemplo, o CAOS reinante nos serviços de saúde pública estadual, situação mais que reconhecida e apontada por todos os órgãos de imprensa catarinenses. Num dado momento, simplesmente seguram o microfone para o Governador e seus assessores exporem seu PACTO PELA SAÚDE propondo, entre outras coisas, 

"a descentralização do atendimento com a criação de 21 policlínicas (construção de 10 unidades e readequação de outras 11 já existentes) empontos estratégicos do Estado."

Noutro, e os parabenizo por isto, expõem as terríveis condições das instalações hospitalares públicas, algumas em vias de serem fechadas, das salas de cirurgia e equipamentos desativados por falta de mão de obra e, só para não variar, a revolta e o desespero de pacientes e seus familiares, como no caso do HOSPITAL INFANTIL.
Por que será que o jornalista ou, principalmente, o comentarista político não lembra ao entrevistado de ocasião que suas propostas parecem meio que elaboradas sem que as razões dos problemas tenham sido consideradas?
Com a palavra...

Ps.: saiba muito mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas); dentre outras informações, veja a data de lançamento do aqui citado pacto.

07 abril, 2013

DEU NO DC: IMPRÓPRIO MERGULHO


Observando estas imagens “emprestadas” do DIÁRIO CATARINENSE de 06 de abril de 2013 é de se ficar a pensar qual a efetiva contribuição dos órgãos de imprensa publicados em FLORIANÓPOLIS para a melhoria da qualidade de vida no quesito Saneamento Básico. O ponto de partida da matéria de onde foram extraídas as imagens foi o inusitado mergulho que o uruguaio José E. M. M. nas águas que banham a Av. Beiramar Norte, após ter completado a Meia Maratona ocorrida em 24 de março. José não sabia sobrecarga de coliformes fecais que ornamentam a bela paisagem, assim como também não o “sabem” os órgãos responsáveis pela manutenção do problema: CASAN e FATMA.

E como o DC, um dos principais jornais de Santa Catarina tratou a questão? Ficou na superfície ou mergulhou, como o uruguaio? Miremos as imagens.
O problema é a posição de mais uma das famosas plaquinhas da FATMA ou o fato da água estar poluída há décadas?


Não seria bom se no texto preparado para lermos para as crianças houvesse alguma menção sobre a urgente necessidade de que a FATMA avance além dos seus inúteis RELATÓRIOS e plaquinhas e comece a cobrar, efetivamente, que a CASAN execute adequadamente a coleta, o tratamento e a destinação do esgoto sanitário?


E nós, contribuintes moradores e visitantes de Floripa, o que temos a ver com isto?


Ps.: para saber mais, inclusive ler a reportagem, clique nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

03 abril, 2013

POR FLORIPA!




Como alguns disseram, creio mesmo que este 02 de abril de 2013 é um dia pra maçar a história de Florianópolis. CÉSAR SOUZA Jr., nosso Prefeito, deu encaminhamento ao que, no meu entender, propôs de mais importante durante a campanha eleitoral: a urgência em planejar Floripa tendo a melhoria da qualidade de vida como parâmetro.
Qualquer pessoa que nunca tenha ouvido falar em Urbanismo sente que a cidade precisa encontrar um caminho seguro para o desenvolvimento, um caminho que não a leve para um beco sem saída. Basta nos movimentarmos em direção a um ponto que fique a mais de 10 quarteirões de nossa casa pra sentirmos que a cidade está quase empacada. Simplesmente, temos passado cada vez mais tempo tentando ir ou voltar de algum lugar, seja para trabalho ou lazer.
Acredito que mesmo boa parte das pessoas que se sentirem prejudicadas devido as medidas anunciadas pela atual administração encontrarão, numa Floripa bem organizada, novas maneiras de alcançar o sucesso em seus empreendimentos. Por exemplo, já imaginaram o dia em que alguém que venha participar de um evento e que esteja hospedado num dos hotéis situados próximos à AV BEIRAMAR possa, numa manhã de folga, simplesmente atravessar a avenida e tomar um sol – ou coisa mais líquida e gelada – nas areias do outro lado, ao invés de ter que amargar horas até alguma das praias ainda “própria para banho”? Aliás, façam mais um pequeno esforço e imaginem o dia em que nossas praias não precisarem mais da colocação desta plaquinha, o que parece ser o trabalho mais relevante da FATMA.
Afinal, quase todos nós conhecemos a história da Galinha dos Ovos de Ouro. Você, que me privilegia com esta visita ao blog, conhece esta história?


Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)

02 abril, 2013

BARCA DOS LIVROS: PROGRAMAÇÃO ABRIL/2013

Confira aí a programação da BARCA DOS LIVROS.
Como não me canso de afirmar, esta Barca é das melhores coisas de Floripa.
Leve teu filho, teu neto, teu sobrinho... Leve-se!
{8¬)

 
Ps.: saiba mais sobre o que acontece na barca clicando no HYPERLINK (palavra realçada)