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10 março, 2008

CRITICAR, CRITICO!

Susanna, e demais caras e caros.
Criticar, critico tudo o quê me dá vontade. Minha agora é onde alcanço. E vc sabe que criticar não é falar mal disto ou daquilo.
Costumo assistir o programa, sempre que tou em casa nas noites em que é apresentado. Interessa-me saber o que todo tipo de pessoa pensa. Meu viver é totalmente dependente do viver de todos os seres e estares. Chamo-o de PROGRAMA DE CONCORDATES porque, embora seja anunciado como um programa de debates, rarissimamente convidam pessoas com opiniões opostas. O normal é ficar só na base de comentários concordantes. Assim como o Roda Viva, que também gosto. Curto mesmo é o PROVOCAÇÕES. Por que será? {8¬)
Quanto ao que eles disseram, e aí vai minha opinião sobre a academia, principalmente, sobre a postura dos profissionais das ciências humanas, não sou tão cruel ao ponto de querer que a professora de direito internacional (não me lembro o nome) vá enfrentar aquela mosquitada amazônica; muito menos, balas de verdade. O que quero é que um(a) analista como ela deixe claro que está falando de guerrilheiros sem saber o que é ser guerrilheiro; que só pisa na lama quando vai passear na chácara ou o Pirajussara invade seu caminho.
Às vezes, incomoda-me ver alguém que não deve ter coragem de ir caminhando à padaria depois que escurece chamando presidentes, bem ou mal escolhidos pelos seus eleitores, de medíocres. Sabe lá ela o que é ser, ao menos, vereador em Xirica dos Confins? É, ao menos, síndica do seu condomínio ou participa da associação de moradores do seu bairro?
Pode-se gostar ou odiar bushes, sadams, bin ladens, malufes, papas bentos, madres terezas, serras, lulas e jkzes. A questão é deixar claro que nunca se sentou naquela cadeira ou teve que decidir se o avião deve levar bomba ou remédio. E opinar a partir daí.
A capa da Veja diz que Fidel já vai tarde. O cara que escreveu, os editores que aprovaram a publicação, têm peito pra ir à Havana e dizer isto, pessoalmente, ao cabôco barbudo?
Jornalista – e estou generalizando, é igual fiotão criado com a avó, como se diz no interior de SP: se alguém diz que não gostou do que ele escreveu, que tem de ser responsável pelo que escreveu já fica todo melindroso: “olha que vc não está respeitando a liber(impuni)dade de imprensa!”
Costumava dizer ao meu irmão Patinho, quando convivíamos de perto, que um biólogo, normalmente, só sabe como é uma borboleta quando ela está espetada numa daquelas besteiras de primeiroanista chamada insetário. Ou, então, fatiada na lâmina de um microscópio. A borboleta está uma borboleta quando, entre outros momentos, voa pela mata, pousa numa flor ou estaciona na boca de um sapo.
Simplificando, é como um agente de saúde pública, não importa o cargo, portando uma carteirinha de convênio médico.
Pra amenizar, segue uma brincadeirinha sobre o tema.

[ ]’s
{8¬)

critico

o criticar não é o não gostar

o olhar da criança
à colher de papa oferecida
anterior ao se decidir
por engolir ou não
nem sempre é birra
bem pode
já ser um postar-se criticamente




floripa, beiramar, 07/05/05