Há, no mínimo, duas questões interessantes neste atual projeto de código florestal brasileiro:
1 – por que um país, para progredir, precisa ir na contra-mão do que é considerado moderno e, principalmente, imprescindível às gerações atuais (as futuras terão suas oportunidades de luta)? 2 – como é possível, salvo engano ou má fé, que alguém acostumado às lides do campo – pecuária ou agricultura, não saiba da importância da mata ciliar para a preservação de cursos d’água e, por extensão, da própria água?
Tomemos o caso de SANTA CATARINA que conseguiu aprovar um código ambiental inconstitucional e danoso à qualidade de vida dos catarinenses. Talvez seja o estado mais frágil na relação com os fenômenos climáticos: conforme a região, sofre com seca, chuvas e/ou ventania. Ou seja, dificilmente não está em situação de risco.
Durante o período chuvoso de 2008, entre inúmeras perdas humanas e materiais, tivemos a paralisação das atividades do PORTO DE ITAJAÍ. O aumento do volume de água no Rio Itajaí Açu destruiu instalações fundamentais ao seu funcionamento. O rio também teve seu processo de assoreamento intensificado, o que reduziu sua capacidade de receber navios de grande calado. Ora, as pessoas envolvidas na administração do porto, assim como seus usuários sabem que a qualidade do rio é fundamental para a operação do mesmo. Não é necessário grande esforço intelectual para compreender que tudo o que acontece à bacia hidrográfica reflete no porto. Então, que tal incentivar o proprietário rural, independente do tamanho da sua posse, a preservar as margens dos cursos d’água e nascentes e a fazer a sua recomposição recompensando-o por isto?
Se a preocupação do Aldo (comuna?!) Rebelo é não inviabilizar as pequenas propriedades, por que é tão difícil que ele compreenda que a existência das matas ciliares, além de melhorar a vida de quem habita ou trabalha rio-abaixo, ainda evita que a área da sua propriedade diminua com o desbarranqueamento que causa o assoreamento que prejudica o abastecimento das cidades e complica o porto?
Aliás, o Porto de Itajaí, sabedor que serviços de dragagem implicam em milhões de reais não se preocupa como o ASSOREAMENTO do Rio Itajaí -Açu?
O CÓDIGO FLORESTAL é importante para todos, não apenas para alguns setores, como defendem COMUNALDO REBELO e seus COMPADRES. Existem OPINIÕES DIFERENTES quanto às necessárias alterações no Código.
Ps. 1 - * que as bestas me perdoem pela comparação ambientalmente incorreta;
Ps. 2 - saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)
Palavras brincantes, nem sempre sisudas. Às vezes, sim. Normalmente, não. No fundo, e no raso, não passa de meu playground. Como playground não é para ser curtido sozinho, todos estão intimados. Um detalhe: este blog não faz a menor questão do novo trambique ortográfico.
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05 maio, 2011
12 julho, 2010
CÓDIGO BESTIAL*
Há, no mínimo, duas questões interessantes neste atual projeto de código florestal brasileiro:
1 – por que um país, para progredir, precisa ir na contra-mão do que é considerado moderno e, principalmente, imprescindível às gerações atuais (as futuras terão suas oportunidades de luta)?
2 – como é possível, salvo engano ou má fé, que alguém acostumado às lides do campo – pecuária ou agricultura, não saiba da importância da mata ciliar para a preservação de cursos d’água e, por extensão, da própria água?
Tomemos o caso de SANTA CATARINA que conseguiu aprovar um código ambiental inconstitucional e danoso à qualidade de vida dos catarinenses. Talvez seja o estado mais frágil na relação com os fenômenos climáticos: conforme a região, sofre com seca, chuvas e/ou ventania. Ou seja, dificilmente não está em situação de risco.
Durante o período chuvoso de 2008, entre inúmeras perdas humanas e materiais, tivemos a paralisação das atividades do PORTO DE ITAJAÍ. O aumento do volume de água no Rio Itajaí Açu destruiu instalações fundamentais ao seu funcionamento. O rio também teve seu processo de assoreamento intensificado, o que reduziu sua capacidade de receber navios de grande calado. Ora, as pessoas envolvidas na administração do porto, assim como seus usuários sabem que a qualidade do rio é fundamental para a operação do mesmo. Não é necessário grande esforço intelectual para compreender que tudo o que acontece à bacia hidrográfica reflete no porto. Então, que tal incentivar o proprietário rural, independente do tamanho da sua posse, a preservar as margens dos cursos d’água e nascentes e a fazer a sua recomposição recompensando-o por isto?
Se a preocupação do COMUNALDO é não inviabilizar as pequenas propriedades, por que é tão difícil que ele compreenda que a existência das matas ciliares, além de melhorar a vida de quem habita ou trabalha rio-abaixo, ainda evita que a área da sua propriedade diminua com o desbarranqueamento que causa o assoreamento que prejudica o abastecimento das cidades e complica o porto?
Aliás, o Porto de Itajaí, sabedor que serviços de dragagem implicam em milhões de reais não se preocupa como o ASSOREAMENTO do Rio Itajaí -Açu?
O CÓDIGO FLORESTAL importante para todos, não apenas para alguns setores, como defendem COMUNALDO REBELO e seus colegas.
Ps. 1 - * que as bestas me perdoem pela comparação ambientalmente incorreta;
Ps. 2 - saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)
1 – por que um país, para progredir, precisa ir na contra-mão do que é considerado moderno e, principalmente, imprescindível às gerações atuais (as futuras terão suas oportunidades de luta)?
2 – como é possível, salvo engano ou má fé, que alguém acostumado às lides do campo – pecuária ou agricultura, não saiba da importância da mata ciliar para a preservação de cursos d’água e, por extensão, da própria água?
Tomemos o caso de SANTA CATARINA que conseguiu aprovar um código ambiental inconstitucional e danoso à qualidade de vida dos catarinenses. Talvez seja o estado mais frágil na relação com os fenômenos climáticos: conforme a região, sofre com seca, chuvas e/ou ventania. Ou seja, dificilmente não está em situação de risco.
Durante o período chuvoso de 2008, entre inúmeras perdas humanas e materiais, tivemos a paralisação das atividades do PORTO DE ITAJAÍ. O aumento do volume de água no Rio Itajaí Açu destruiu instalações fundamentais ao seu funcionamento. O rio também teve seu processo de assoreamento intensificado, o que reduziu sua capacidade de receber navios de grande calado. Ora, as pessoas envolvidas na administração do porto, assim como seus usuários sabem que a qualidade do rio é fundamental para a operação do mesmo. Não é necessário grande esforço intelectual para compreender que tudo o que acontece à bacia hidrográfica reflete no porto. Então, que tal incentivar o proprietário rural, independente do tamanho da sua posse, a preservar as margens dos cursos d’água e nascentes e a fazer a sua recomposição recompensando-o por isto?
Se a preocupação do COMUNALDO é não inviabilizar as pequenas propriedades, por que é tão difícil que ele compreenda que a existência das matas ciliares, além de melhorar a vida de quem habita ou trabalha rio-abaixo, ainda evita que a área da sua propriedade diminua com o desbarranqueamento que causa o assoreamento que prejudica o abastecimento das cidades e complica o porto?
Aliás, o Porto de Itajaí, sabedor que serviços de dragagem implicam em milhões de reais não se preocupa como o ASSOREAMENTO do Rio Itajaí -Açu?
O CÓDIGO FLORESTAL importante para todos, não apenas para alguns setores, como defendem COMUNALDO REBELO e seus colegas.
Ps. 1 - * que as bestas me perdoem pela comparação ambientalmente incorreta;
Ps. 2 - saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)
08 junho, 2009
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