Continuando a conversa a respeito das alternativas de participação política...
BRECHT define muito bem o perfil do optante pela ingenuidade social, a quem chama de O ANALFABETO POLÍTICO. Este Ser que se pretende apolítico está sempre a oferecer o pescoço à infinda sede dos vampiros da ocasião é o principal responsável pelas precárias condições de vida da maior parte da Humanidade, seja na sua cidade, seu país ou qualquer outro.
Temos também o eleitor profissional auto-ilusionista, que avalia seu voto em termos de bonés, dentaduras, tapinhas nas costas e promessas de impossíveis empregos nas já abarrotadas repartições públicas. Comportam-se como vacas que, nas noites quentes, não percebem seu sangue sendo sugado pelos morcegos que as refrescam batendo as asas para disfarçar.
Outro importante tipo de eleitor profissional é o prostituto político. Já aviso que não há, aqui, julgamento moral algum, pois acredito que a PROSTITUIÇÃO é merecedora dos mesmos créditos sociais de qualquer outro trabalhador. Considero prostituto político todo aquele, eleitor ou não, que oferece sua cidade, seu país e, o que é mais grave, seu povo ao inimigo declarado, como algumas TRIBOS AFRICANAS que assim procediam no período da escravidão negra ou como os ÍNDIOS que auxiliaram os invasores europeus no processo de conquista deste continente atualmente conhecido como América. Obviamente, o prostituto político tem suas razões: normalmente financeiras ou a boa convivência com aqueles poucos que exercem o poder, através dos quais poderá - ou não - usufruir de benesses bem conhecidas.
Ainda não conheço CUBA pessoalmente, mas sim, através de sua arte, leituras e relatos de visitantes e opiniões de SIMPATIZANTES e ANTIPATIZANTES de sua revolução. Também conheço um pouco de sua história de lutas pela independência, principalmente, do jugo do GRANDE IRMÃO DO NORTE, conquista que o Brasil vem alcançando há menos de uma década. Mesmo correndo risco de cometer equívoco, considero que os cubanos realmente preocupados com seu país e seus conterrâneos, deveriam unir seus esforços no sentido de eliminar o EMBARGO imposto pelos USA. Até porque, finda esta perseguição que já completou 50 anos, todos os cubanos, independentemente de suas posições político-partidárias, teriam melhores condições de decidir seu destino sem a interferência das viúvas de FULGÊNCIO BATISTA.
Quanto à postagem anterior, embora creia que nenhum preso, político inclusive, tenha boa vida, comparando os vídeos fico sem compreender porque Yoani Sánchez reclama de não ter direito a expressar suas opiniões, a participar da vida política de Cuba. Aliás, sugiro a ela que procure saber qual o grau de liberdade dos dissidentes políticos durante as ditaduras brasileiras ou mesmo ao tempo do seu talvez guru Fulgêncio.
Enquanto isto, ofereço este poemeta de minha lavra:
NÃO CARA-PÁLIDA!
sei que só
não salvarei a tribo
mas não serei o batedor
que dirá à cavalaria
qual é a melhor hora para o ataque
não me cativam
teus espelhos e contas de vidro
Ps.: saiba muito mais sobre o assunto navegandO pelos HYPERLINKS (palavras realçadas). As cerejas do bolo estão neles. Por falar em cerejas, sabem para onde foi Fulgêncio após ser deposto?
Palavras brincantes, nem sempre sisudas. Às vezes, sim. Normalmente, não. No fundo, e no raso, não passa de meu playground. Como playground não é para ser curtido sozinho, todos estão intimados. Um detalhe: este blog não faz a menor questão do novo trambique ortográfico.
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15 fevereiro, 2012
A PROSTITUIÇÃO POLÍTICA
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