POI ZÉ...
1 – Não querendo ser implicante e, provavelmente, já sendo...
Ontem, 21/03, o telejornal apresentou uma matéria sobre a Comunidade Cafundó (algumas informações sobre este povo podem ser vista em http://www.portalafro.com.br/quilombo/cafundo.htm ). Um dos crioulos, já de cabelos embranquecidos, largou:
“- Aqui, já vem gente da Alemanha, vem gente da França, vem gente de todo lugar. Mas,fica tudo pra eles. Pra nós não fica nada.”
E aí?
2 – Certa vez, lá na minha querida Madre de Deus – BA, estávamos jogando dominó. Abro aqui um (um?!) parêntesis pra dizer que tem coisas que não conheço quem goste mais que os baianos de lá e os manezim daqui: dominó e cocada. O povo é mesmo fã de um azulejo!
No meio dos papos e pedradas (na mesa, bien sûr) um vizinho ponderou:
“- Pescador é gozado. Todo dia vai pro mar e mata um bocado de peixe. Quanto mais peixes mata, mais feliz fica. Um dia, o tubarão come um e já começam a chamar o bicho de assassino”
Pois, olha que gostei do vôo daquela arraia: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL359342-5603,00-MULHER+MORTA+POR+ARRAIA+NOS+EUA+TEVE+TRAUMATISMO+CRANIANO+DIZ+MEDICO.html
Deve ser porque, na farra, torço pelo boi.
{8¬)
Palavras brincantes, nem sempre sisudas. Às vezes, sim. Normalmente, não. No fundo, e no raso, não passa de meu playground. Como playground não é para ser curtido sozinho, todos estão intimados. Um detalhe: este blog não faz a menor questão do novo trambique ortográfico.
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22 março, 2008
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