E aí vai um conto manezinho, quase infantil, composto para ser presente de aniversário e que, também, exprime meu agradecimentoa esta Ilha e seu povo que me trata muito bem. Desejo que vocês gostem de mais estas palavras brincantes.
Bom divertimento!
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A PRINCESA DOS INGLESES
Numa ilha quase distante, existe um reino onde gaivotas, ondas e até baleias grandonas com suas filhotas brincabitam felizes. Como em todo reino, nele também há um castelomínio e seus nobres e atarefados desfrutantes.
Antigamente, nos momentos de folguedo, os nobres ocupavam-se em comer, beber e jogar canastra. Talvez, um pouco mais trincas que canastras. Naqueles tempos, o reino era dominado por uma rainha bem diferente daquelas dos contos de fadas: Preta, a rainha dos Ingleses! Preta é diferente das rainhas comuns por seus longos cabelos cobrirem-lhe todo o corpo, balançar a cauda quando está contente e ter a mania de perturbar banhistas e vendedores de queijo coalho que invadem sua praia.
Certo dia, tchan tchan tchan tchannn! Damas, reis e valetes viram as ondas trazendo uma lua crescente flutuando no meio da espuma. Largaram as cartas e correram à praia. Maravilhados, perceberam que não era lua. Era uma baleeira prateada com um presente em sua proa. Um dos nobres disse que devia ser replay de uma história que havia lido num livro antigo e famoso. Entre “ós!” e “olhós!” (ouviu-se até um “olhó lhó!”), lembraram que o Rio Nilo fica bem longe dali. Então, o presente só podia ser mesmo para eles. Ao se aproximarem mais, viram que era uma menininha de cabelos cacheados e olhinhos brilhantes, curiosos. Alguém gritou:
- Ela merece uma festa!
Claro que todos concordaram, né?
E, desde então, os Ingleses ganharam uma princesinha que logo conquistou nobres, gaivotas, ondas e até as baleias grandonas e suas filhotas. O reino e, principalmente, o castelomínio nunca mais foram os mesmos, pois a felicidade de todos passou a ser maior ainda.
Hoje, muito, muito tempo depois, Preta continua reinando. Exceto quando estoura algum rojão. Júlia é quem domina os Ingleses.
Ps.: experimentem os hyperlinks (palavras em destaque)
Palavras brincantes, nem sempre sisudas. Às vezes, sim. Normalmente, não. No fundo, e no raso, não passa de meu playground. Como playground não é para ser curtido sozinho, todos estão intimados. Um detalhe: este blog não faz a menor questão do novo trambique ortográfico.
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31 dezembro, 2009
23 outubro, 2009
FALA ALDÍRIO!


Uma das perdas irreparáveis, para mim, é não ter conseguido uma chance de curtir ao vivo o programa de TV BAR FALA MANÉ, apresentado por ALDÍRIO SIMÕES. À época, morando em Sambaqui, onde iniciei meu curso de manezês, era o que me restava.
Graças aos sebos ainda existentes em Floripa - e é preciso que continuem a existir - consegui dois livros dele. Um foi passear e o outro (FALA MANÉ, 1998), de onde scanneio esta história, baderna em minha estante ao lado de Miller's, Bukowski's e Steinbeck's, entre outros.
Para os que conhecem os personagens e lugares citados, ofereço oportunidade de relembrança; para os que não tiveram esta sorte, o privilégio de tomar conhecimento.
FALA, MANÉ!
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Ps.: arrisque-se a viajar pelos hyperlinks (palavras realçadas)
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