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10 outubro, 2014

PILATEAR TAMBÉM É DEMOCRÁTICO


É interessante como fazer comentários sobre comportamentos políticos passou a ser considerado agressão ideológica ou tentativa de catequese. Pelo jeito, parece que só é possível conversar se se estiver de acordo com as crenças e praticâncias dos demais participantes do embate. Embate que, normalmente, é considerado - ou buscado - como se fosse um combate. À Ágora moderna só de vai de tacape ou bíblia em punho.
Como nunca fiz nem faço questão de acompanhar movimentos, tampouco pretendo acusar quem quer que seja, prefiro comentar comportamentos. Até porque, Quando cito alguém, algo ou algum lugar é para não ficar papeando nas nuvens. Posto isto...
É bacana, do meu ponto de vista, ver partidos políticos – ou entidades, como no caso de Marina – liberando seus filiados e simpatizantes para que não votem ou, se decidirem votar, que o voto seja dedicado a este ou que não seja dedicado àquele. Se isto não é pilatear politicamente é o quê, então? E já deixo claro que nada tenho contra o costumeiro hábito de lavar as mãos, tão próprio da cultura judaico-cristã.
Lavar as mãos, além de evitar incômodos sanitários, permite que o “lavante” se sinta “não responsável” pelo que acontecer, já que ele acredita que não participou do processo. Como se o defunto não fosse partícipe da própria missa. E dou meu próprio exemplo: não participei da tomada de decisão que deu o golpe civil de 1964, tido como militar, mas contribui para a permanência da respectiva ditadura. Participei, por exemplo, ao receber um doce de meu pai, já que eu tinha nove anos em 1964. A compra do doce gerava tributos que contribuíram, naquele período, para que os governantes de então fizessem o que fizeram. Da mesma maneira, as pessoas que foram para as ruas marchar com a família & cousa & lousa e as que pegaram em armas, participaram dos tais anos de chumbo (chumbo cor-de-rosa para alguns direitosos modernos) cada um a seu modo. Obviamente, também houve os que lavaram as mãos. Reconheço que as conseqüências foram um pouco mais danosas que as resultantes de outras lavações, como a atual.

Voltando ao título, pilatear, embora implique em co-responsabilidade, talvez seja o ato mais praticado nas democracias.

28 abril, 2010

07 outubro, 2009

E.BISHOP, COM MUITO AMOR

Pra fechar a tampa, aqui vai a derradeira, porém não menos interessante, cartita de Madame Bishop. Mais uma vez, como patrocínio da Revista Piauí.
Responda como melhor desejar.
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E. BISHOP ESTAVA LÁ

Aí vai, num patrocínio da REVISTA PIAUÍ, mais uma cartinha de Elizabeth Bishop, escrita num momento meio importante da História (do ponto de vista de alguns brasileiros, é claro).
Parece que artista também é gente e tem lá suas opiniões...


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23 agosto, 2009

VANDRÉ QUE FALOU DAS FLORES

Sem nostalgia, que é o tempero de quem não gosta de pimenta, aí vai um vídeo, a meu juízo interessante, por mostrar não apenas um fã, Sargento Lago, cantando a clássica PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES, como também a figura do seu autor, Geraldo Vandré.
Sem a preguiça de clicar nas palavras grifadas é possível conhecer mais do mesmo.
Desejo que vocês gostem.

{8¬)