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19 março, 2017

GO CHUCK, BE GOD!


Por ocasião de um show de Chuck Berry em São Paulo, meu irmão Chulipa, o gaiteiro-mor de Cosmópolis, convidou-me pra ir. Juntamente com Edão, Degan, Junião e Vascão, entre outros, já havíamos curtido vários shows de rock e de blues. É impossível esquecer nossa ida ao festival de blues em Ribeirão Preto, o primeiro que rolou no Brasil: Buddy Guy, Junior Wells, Magic Slim e por aí afora. Aliás, até minha ida pra Ribeirão foi blusística: de trem, com uma garota de Chicago e uma garrafa de whisky de cincão.
Pois, bem. Pra variar, eu estava com a quaiaca desprevenida e não pude ir ao show de Chuck. Quando nos encontramos no dia seguinte, Chulipa me deu a maior bronca porque eu não havia ido. Ouvi esta bronca por muitos anos, toda vez que alguém tocava no nome do legítimo Rei do Rock ‘n’ Roll. E não adiantava eu dizer que fiquei agoniado por não dispor dos necessários caraminguás ao ingresso. Porém, como se diz nas Geraes, antes pingar do que secar. Voo como posso:


Tenho certeza de que meu irmão Chulipa já estava na fila, com seu colete preto, prontinho para curtir o primeiro show de Berry nos palcos de lá. Enquanto aguardava, deve ter trocado altas ideias com os guitarmen da fila: Roy Buchanan e Hendrix, entre outros.
Let the good times roll!


Ps.1 – Como não tenho muita paciência com rock-barulho, permaneço ao lado de Chuck: ele tinha mais é que ter negado este autógrafo: