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18 agosto, 2016

VOTAR NULO, EM BRANCO OU SE ABSTER É O MESMO QUE ABAIXAR A CALÇA PARA O ESTUPRADOR


       Óbvio que o longo título vai descontentar alguns. Normal, né mesmo? Enfim, lá vai o pitaco.
Política é um processo relacionado à administração da Res Publica. Neste processo atuam duas categorias: a do Político Eleito e a do Político Eleitor, sendo esta em maior número e responsável pela escolha e manutenção daquele. Posto que não existem eleitos ou candidatos suicidas, o mandato fruto dos votos - inclusive nulos, em branco e abstenções – é utilizado na tentativa de satisfazer a vontade de eleitores atuais e futuros.
Você, Político Eleitor, pode ser a favor ou contra medidas como a venda de estatais ou o fim da CLT. O ato de votar é a primeira chance de influenciar o processo no sentido de que seus desejos sejam alcançados. Durante o mandato do Político Eleito, você tem algumas outras possibilidades de pressioná-lo, inclusive, “ameaçando-o” com a promessa de que não será reeleito. Porém, o momento do voto é a chance com maior intensidade.
Estamos em mais um período eleitoral e, como sempre, surgem declarações e, pior, campanhas a favor do VOTO NULO. As alegações são as mais variadas: descontentamento com antigos eleitos e/ou partidos, descrença na política, falta de candidatos confiáveis etc. etc. O resultado é um só: os eleitos tomaram posse e passam a representar, para o bem e para o mal, os interesses dos eleitores.
Por falar em resultado, uma das consequências das tais Manifestações de Junho de 2013, assim como do grande número de votos nulos, em branco ou abstenções em 2014 foi a eleição do Congresso Nacional mais reacionário que o País já teve. Queiram ou não, estes votos foram decisivos para que a Direita voltasse a administrar o Brasil. Queiram ou não, cerca de 27% DOS ELEITORES contribuíram para que Eduardo Cunha assumisse a Presidência da Câmara dos Deputados.
Até porque quem vota nulo, em branco ou se abstém não deixa de ser um eleitor, desde que tenha um título em seu nome. Na gaveta, no coldre ou não mão, uma arma é uma arma. O cano do revólver, por exemplo, está sempre apontado nalguma direção. Algumas vezes na direção do portador.
Ou estou equivocado?


Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

10 outubro, 2014

PILATEAR TAMBÉM É DEMOCRÁTICO


É interessante como fazer comentários sobre comportamentos políticos passou a ser considerado agressão ideológica ou tentativa de catequese. Pelo jeito, parece que só é possível conversar se se estiver de acordo com as crenças e praticâncias dos demais participantes do embate. Embate que, normalmente, é considerado - ou buscado - como se fosse um combate. À Ágora moderna só de vai de tacape ou bíblia em punho.
Como nunca fiz nem faço questão de acompanhar movimentos, tampouco pretendo acusar quem quer que seja, prefiro comentar comportamentos. Até porque, Quando cito alguém, algo ou algum lugar é para não ficar papeando nas nuvens. Posto isto...
É bacana, do meu ponto de vista, ver partidos políticos – ou entidades, como no caso de Marina – liberando seus filiados e simpatizantes para que não votem ou, se decidirem votar, que o voto seja dedicado a este ou que não seja dedicado àquele. Se isto não é pilatear politicamente é o quê, então? E já deixo claro que nada tenho contra o costumeiro hábito de lavar as mãos, tão próprio da cultura judaico-cristã.
Lavar as mãos, além de evitar incômodos sanitários, permite que o “lavante” se sinta “não responsável” pelo que acontecer, já que ele acredita que não participou do processo. Como se o defunto não fosse partícipe da própria missa. E dou meu próprio exemplo: não participei da tomada de decisão que deu o golpe civil de 1964, tido como militar, mas contribui para a permanência da respectiva ditadura. Participei, por exemplo, ao receber um doce de meu pai, já que eu tinha nove anos em 1964. A compra do doce gerava tributos que contribuíram, naquele período, para que os governantes de então fizessem o que fizeram. Da mesma maneira, as pessoas que foram para as ruas marchar com a família & cousa & lousa e as que pegaram em armas, participaram dos tais anos de chumbo (chumbo cor-de-rosa para alguns direitosos modernos) cada um a seu modo. Obviamente, também houve os que lavaram as mãos. Reconheço que as conseqüências foram um pouco mais danosas que as resultantes de outras lavações, como a atual.

Voltando ao título, pilatear, embora implique em co-responsabilidade, talvez seja o ato mais praticado nas democracias.

01 outubro, 2010

FIM DO TÍTULO DE ELEITOR?

Putz!
Em pleno momento de intensificação do processo de CONVERGÊNCIA DIGITAL foi de encabular assistir pela TV JUSTIÇA dois ministros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL alegarem que a não imprescindibilidade do TÍTULO DE ELEITOR no momento da votação decreta o fim deste documento fundamental. Talvez por memória curta, talvez por outros motivos que não se saiba, esqueceram-se que daqui a alguns meses entrará o RIC (Registro de Identidade Civil) que conterá dados como CPF, RG e o tão conhecido, e nem sempre bem utilizado, Título de Eleitor.
Jornalistas e comentaris das Redes de TV e jornais da imprensa tradicional (não preciso citar quais são,né?) também deitaram suas indignação via telas e páginas virtuais e papelas.
Estes profissionais devem saber que em muitas situações como solicitação de passaporte, vínculo empregatício e outras, o documento continua a ser exigido.
Na tentiva de colaborar para o fim deste destempero desnecessário, convido o visitante a assistir o vídeo abaixo com um mínimo de atenção. Pode ser interessante tomar conhecimento do que se trata antes de jogar o título no lixo, literalmente.
Vamos lá?
{8¬)



Para saber mais, inclusive quais são as especificações técnicas do RIC, clique nos HYPERLINKS (palavras realçadas)