29 dezembro, 2014

E COMO FICAM OS CLUBS DAS OUTRAS BEACHS?



Recentemente, mais uma vez alguns dos luminares da imprensa catarinense, mais especificamente de Florianópolis-SC, fizeram de suas teclas, telas e microfones dedicados defensores de um dos direitos a que os chamados “beach clubs” alegam ter: ocupar a praia com cadeiras, mesas e outros equipamentos destinados ao conforto de seus clientes. Uma das argumentações apresentadas em prol dos tais direitos é a de que estes estabelecimentos contribuem com os cofres públicos através dos tributos recolhidos, além de gerarem muitos empregos.
Para quem não conhece Florianópolis ou não sabe o significado do termo, BEACH CLUBS é como são chamados alguns dos estabelecimentos destinados ao lazer e à gastronomia sofisticada situados, principalmente, no bairro Jurerê Internacional. Todos os problemas envolvendo estes “clubes de praia” desfrutam de farto espaço no noticiário local. Provavelmente, merecem este tratamento.
Pois bem. O vídeo abaixo foi realizado em 26/12/2014 num dos pontos da Praia dos Ingleses, uma das mais bonitas de Florianópolis. Praia que, lamentavelmente, parece não despertar o interesse dos próceres da imprensa local. Como se pode constatar pelas imagens, não se trata de um regato em flor em busca de desaguar no mar.
Assim como a Praia dos Ingleses, outros balneários da Ilha e do continente padecem, principalmente, da falta de Saneamento Básico. Oras, por que será que a mídia impressa, televisada e radiodifundida não dá a mesma atenção aos problemas dos moradores, frequentadores e empresários dessas praias como acontece no caso dos moradores, frequentadores e empresários da Praia de Jurerê Internacional?
Será que a imprensa florianopolitana divide as praias da Ilha como sendo de primeira ou de segunda classe?




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25 dezembro, 2014

ROCK THE NATAL!

Ministério do rock adverte: não recomendado para tímpanos frouxos.
Rebenta o volume aí que é JOEY RAMONE, o cara que punkou o punk!
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24 dezembro, 2014

NÃO LAMURIE, REME!

"Leve um homem e um boi ao matadouro
o que berrar é o homem
mesmo que seja o boi"

Interessante esta indignação que assola a lateral esquerda ao tomar conhecimento da escalação do escrete ministerial que entra em campo em 2015, capitaneado por Dona Dilma, nossa Presidenta. Sim, nossa Presidenta. Digo-o da mesma forma que dizia estar presidentado por Lula, F(T)HC, Itamar, Collor ou ditadoriado por Figueiredo, Geisel et caterva. Porque, conforme já disse em postagem anterior, os eleitos nos representam, mesmo que nem sempre façam o que julgamos adequado; mesmo que não os aceitemos; mesmo que tenhamos votado em outro candidato, anulado o voto ou ter optado pela abstenção.
Por gosto ou por desgosto do político eleitor, o político eleito para chefiar a administração – federal, estadual, municipal – terá que dividir as tomadas de decisão com os políticos eleitos para criar as leis e com os ocupantes do Poder Judiciário, cuja função é cuidar para o bom andamento do processo. Então, vamos parar de chorumelas e cobrar trabalho dos escalados por Dona Dilma. E cobrar trabalho não é se incrustar no muro das lamentações oferecido pela grande inpremça, representantes dos patrocinadores de sempre, cujos interesses são o nosso real problema.
A cultura judaico-cristã instituiu a ideia do “salvador da pátria” com tal eficiência que até ateus e a toas acreditam nisso. Os resultados têm sido decepção e revolta inútil. Mais importante que o diretor são as diretrizes a serem executadas por ele. Posto isto, vamos fazer as cobranças no campo das diretrizes, vamos influenciar na sua formulação. É por aí que avançaremos rumo a melhores condições de vida para todos. Todos os ministros são demissíveis e sua manutenção no cargo dependerá de como a maior parte da população encarar o trabalho a ser executado por eles. A força está no movimento, não no lenço.
Quanto aos puristas de plantão, que curtem recitar poesia enquanto alguém toca a canoa, lembro o que aconteceu em Santa Catarina. Creio que foi o único estado em que o PT lançou chapa pura ao governo. Na hora da onça beber água, boa parte dos políticos eleitores que abominam as coligações armadas para vencer eleições pulou da canoa. Quando CLÁUDIO VIGNATTI foi conferir os votos dos puros de consciência, eles não estavam lá. Preferiram a segurança da arquibancada que o risco da arena.

Assim sendo, vamos arregaçar as mangas e pegar o remo que nos couber, seja ele de situação ou de oposição ao que propor o capitão da canoa, conforme os anseios de cada um. Dizem que, na luta entre o rochedo e o mar, quem sofre é o marisco. Talvez seja opção do marisco. E sofrimento é uma opção que não costuma contribuir.

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22 dezembro, 2014

HAVE A NICE TRIP, JOE!

Aumenta o volume aí, mô povo!
O Woodstock não é o de 69, mas o Joe é o próprio.
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QUEM MORRE NA VÉSPERA É PERU


Só para variar, o blog vai na contra-mão dos SARDENBERG’s e ACMelhados que pululam nas GloboVeja’s e suas variações. Os catastrofistas, desde fins de 2002 parecem seguir a cartilha de Nostradamus e insistem na crença de que o mundo vai acabar em choro e ranger de dentes. Isto, mesmo depois de INRI CRISTO garantir que o mundo só acaba para quem...
Voltando à vaca fria, confiramos alguns sinais da tal crise que mortal nos aguarda.
Comecemos pela catástrofe-mor: o propalado estertor da Petrobras – que, no passado, seus amantes tentarão rebatizar de Petrobrax. Como é possível que, mesmo após os alertas dos fãs do ex-futuro ministro da fazenda do inderrotável Aécio, o renomado mega-investidor George Soros está ADQUIRINDO AÇÕES da empresa?! Estará o ex-patrão (ex?!) de Armínio Fraga manifestando sinais de suicídio?
Passemos a outro assunto: o caos aéreo. Lembram-se que este era um papo corrente nas manchetes da grande inpremça? Aliás, teríamos até a Copa do Caos, devido à imobilidade como impedimento de acesso aos estádios. Na verdade, o que tivemos foi a imobilidade do escrete canarinho filipônico, que não consegui acessar o gol dos times adversários. Justo Felipão, o muso dos conservadores que sempre viram nele o cabra exato pra botar ordem no barraco. Como se sabe, o pessoal que cochila na estufa adora um botador de ordem no barraco.
Pois agora, em meio a este caótico e incerto futuro que nos espreita, a TAM anuncia que vai ADQUIRIR 30 AERONAVES para vôos regionais. Com a prevista piora na Infra-estrutura, com a crise na Economia e conseqüente queda na produção e no emprego, será que os descendentes do Comandante Rolim também optaram pelo suicídio empresarial?
E por falar em desemprego, não é interessante que tenham criado o termo RECESSÃO TÉCNICA para explicar o baixo crescimento brasileiro desacompanhado da queda nos índices de emprego?
Observando bem o movimento catastrofistas – que é bem mais populoso que a Direitosa Modernista - creio que, depois de recessão técnica, surgirá o conceito crise técnica.
Enquanto isto, apesar das BOCAS DE CASSANDRA, la nave va.

Ps. 1- É óbvio que parte dos leitores preferirão ler a postagem como defesa do atual governo. O espaço para comentários está aí para isto.

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20 dezembro, 2014

OS ELEITOS NOS REPRESENTAM

Passada a eleição, Política continua sendo um assunto em pauta, pois o processo eleitoral não finda: políticos eleitos já se candidatam no instante mesmo da posse. Políticos eleitores, mesmo que não o percebam, também já estão envolvidos nas eleições seguintes. Assim sendo, o período entre uma eleição e outra pode ser usado pelos eleitores para acompanhamento e cobrança referentes aos atos dos eleitos. Também pode ser oportunidade de reflexão a respeito da importância do ato de votar – inclusive para quem prefere as opções nulo, em branco ou abstenção – já que todos os viventes participam do processo eleitoral. Mesmo aquele que se abstém participa, pois seu ato influencia no resultado. Aliás, até mesmo mortos participam, o que se constata na intensificação da influência de Eduardo Campos justamente após sua trágica morte.
Outro ponto que merece atenção é o fato de que, quando elegemos um candidato, independentemente do partido ao qual pertença, estamos oportunizando poder de decisão ao grupo de entidades e cidadãos representados por ele. No atual sistema eleitoral brasileiro, os partidos reúnem-se – ou se distribuem – conforme os interesses que representam. PP e PMDB, para citar dois, tinham filiados distribuídos em apoiadores dos dois principais concorrentes à presidência da República, Aécio e Dilma (em ordem alfabética). O eleitor que não percebe isto corre o risco de ser tratado como simples correia de transmissão de discursos fabricados por marqueteiros que são, por isto mesmo, incluídos no processo.
 Então, devido ao nosso estilo de participar da Política, no Congresso Nacional já estão formadas, entre outras, bancadas como a Ruralista, a da Escola Privada, a da Saúde Privada e a dos Grupos de Comunicação. Por qual razão será que não há bancadas da Agricultura Familiar, da Escola Pública, da Saúde Pública e da Cultura?
Afinal, por que será que estamos representados pelos eleitos, mas nossa sensação é a de que nossa vontade não?

18 dezembro, 2014

ARRIBA, CUBA!





A notícia da RETOMADA do contato entre Cuba e EUA tomou o mundo com um misto de surpresa positiva, para aqueles que torcem pela felicidade do povo, e decepção para aqueles que, ao verem um pano vermelho, tremem mais que MARIA quando é obrigado a entrar no Horto. Ainda não vi os espamos de Reinaldo Azevedo, Jabour ou Mainardi, mas curti a tristeza de YOANI SÁNCHEZ ao sentir que corre risco de perder boquinha de dedo-duro.
A manchete de alguns jornais brasileiros bem poderia ter sido: OBAMA OBEDECE JUVIDOSA DIREITISTA BRASILEIRA E VAI PRA CUBA. Ficaria perfeita nas vozes dos William’s Bonner & Waack; Casoy também não faria feio. Imagino seus semblantes ao dar a notícia sem poder repisar, por exemplo, as invencionices a respeito do PORTO DE MARIEL. Talvez fizessem figa, com a mão às costas.
É óbvio que não dá para ser romântico sobre as razões deste inicial – tomara que se amplie – afrouxar o embargo imposto aos cubanos. Uma delas deve ser o medo de que China e Rússia ocupem este espaço tão próximo do quintal de Tio Sam. Sabe-se que estes dois países estão envolvidos na construção de um CANAL TRANSOCÊANICO na Nicarágua. Até o Brasil tem posto as manguinhas de fora ao investir na construção do já referido porto.
Esta “abertura” norte-americana bem pode ser mais uma versão da clássica FRASE de Lampedusa na obra “O Leopardo”. Porém, como diz VEI LEITE, “quem vai bater está sujeito a apanhar”. Então, pode acontecer de o povo cubano fazer uma limonada deste limão e aproveitar a brecha para desenvolver mais ainda suas potencialidades.
Viva Cuba!


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15 dezembro, 2014

JORNALISMO OU PEDESTALISMO CONVENIENTE?


No programa Roda Morta (ex-TV Cultura) MODESTO CARVALHOSA, o convidado da vez, leva Nunes, o Augusto, a um orgasmo sináptico quando afirma que o governo F(T)HC era democrático, pois só ele governava. Ainda segundo ele, com Lula e Dilma, o partido é que governa.  Isto porque, para ele, o PT é um partido hegemônico, ao contrário do PSDB. Fosse eu composto de pena e bico, processá-lo-ia sem dó.
Carvalhosa também afirmou que os governos petistas aparelharam a Petrobras. E, até onde assisti o programa, nenhum dos entrevistadores lembrou-o de que F(T)HC colocou o GENRO como Diretor-Geral da ANP.
Sinceramente, há momentos em que não sei distinguir jornalista de um reles segurador de microfone. Felizmente, há exceções que nos ajudam a manter a lucidez.
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Ps.: saiba mais sobre Carvalhosa e o genro de F(T)HC clicando nos HYPERLINK (palavras realçadas)

13 dezembro, 2014

POIS ENTÃO, FOI-SE-O-BOOKIANOS...


Seguinte: falo – ou teclo – sobre Política (com “P” maiúsculo) porque gosto do assunto há muito tempo. Não é um papo que me atrai apenas em ano de eleição. Mesmo que seja um ano como este 2014, cujo processo eleitoral parece que não se encerrará nem mesmo após da diplomação dos eleitos, haja vista a quantidade de derrotados que tentam golpes no tapetão.
Gosto de Política como gosto de Arte, Urbanismo ou Futebol, entre outros temas. Como gosto, procuro informar-me a respeito. Porque gosto, discuto, questiono e aprecio ser questionado. Aquilo que não me atrai – Fórmula 1, por exemplo – não ponho à mesa nem belisco. Sentir-me-ia esquisito se fosse dar pitaco a cada domingo que o Galvão soltasse aquele simpático “Bem amigos! Estamos aqui no Autódromo...”. Prefiro curtir a Inezita Barroso.
Acredito que pensar diferente não é manifestação de inimizade. E a diferença é o sal da Vida. Porém, meu estilo de discutir não é por meio de ofensas ou puro compartilhamento de postagens de memes fabricados por assessorias de comunicação, na calada da net. Talvez por isto, nem sempre responda da forma que desejariam alguns questionadores. Mesmo quando nos bancos escolares, nunca considerei glorioso responder questionários do jeitinho que professores desejavam.
Posto isto, deixo uma sugestão – sem endereçamento – aos convivas de Foi-se-o-book: aquele(a)s que recriminam minha opção política, que se sentem ofendidos ou magoados por ela, fiquem à vontade para me deletar. Creiam que não ficarei constrangido. A amizade no plano físico, que é a que mais importa, permanece a mesma. Obviamente, se for da vontade do(a) amiga(o).
Ter bronca de pessoas ou despender energia com ofensas prejudica o funcionamento da vesícula. Por gostar de um golim e batatinha frita, prefiro não magoar a minha.
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04 dezembro, 2014

COF! COF! COF!!!



Mô povo, ontem, entrou em vigor uma perniciosa lei que vai agradar apenas aqueles que não têm o saudável costume de baforar, fumegar, tragar & cousa & lousa. Lamentavelmente, não serei atingido por mais este arroubo dos que insistem em convencer as pessoas que ter saúde é menos pior que ficar doente.
Assim sendo, seja você um fã de bitucas, fornecedor de bastonetes acendíveis ou mero simpatizante da causa, sugiro que se informe sobre o que pode e o que não pode na convivência tabacal.
A lei é clara. Confira AQUI, pra não tossir depois.
Pulmões agradecem manifestações que não sejam arfantes.
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Ps.1 - Alguém sabe quem é o grafiteiro?
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03 dezembro, 2014

CINE PARADISO APRESENTA: NADIR


Decididamente, não tenho porque reclamar das situações em que a vida me colocou. Nem mesmo daquelas em que, momentaneamente, “a boca da égua tenha azedado”. Creio que não precisa explicitar aqui o quanto gosto de cinema. Quando resolvi, pela primeira vez morar sozinho, aluguei um casarão antigo numa das melhores vizinhanças que tive o prazer de desfrutar, em COSMÓPOLIS. Então, no início dos anos 90, fui ser vizinho, dentre outras não menos bacanas pessoas, do projetista do Cine Avenida: meu amigo Nadir. Por mais um feliz acaso, o cinema ficava bem na esquina, a poucos metros de minha casa.
Lembro-me sempre de uma noite em que, passando pela frente do cinema, encontrei o Nadir, pois a sessão ainda não havia começado, e parei pra prosear. Papo vai, papo vem e nós conversando sobre a queda no número de espectadores e quais as razões disso estar acontecendo. Ele me conta que muitas pessoas, principalmente estudantes, chegavam à bilheteria e perguntavam:
- “O filme é de ler?”
Segundo Nadir, se fosse, a pessoa não entrava. “Filme de ler” significava “filme legendado”. Havia tristeza no que ele me dizia e não pude senão concordar com ele em relação à preguiça mental que, sem que o soubéssemos, já estava virando moda. Hoje em dia, quando vejo que, nos cinemas de shoppings, as sessões dubladas são as mais frequentadas, fico com a impressão de que a moda pegou.
O Cine Avenida, assim como quase todos os cinemas de cidades pequenas ou não, foi fechado. Nadir perguntou-me se havia, em minha casa, lugar onde pudesse guardar algumas coisas que precisaria retirar do prédio. Ofereci-lhe um dos quartos que eu não utilizava. Ele trouxe um bocado de coisas: latas de filme, cartazes, duas cadeiras de estofado vermelho e sei-lá-mais-o-quê. O material ficou lá até o dia em que me mudei e precisei entregar a casa. Várias noites, eu abria a porta do quarto e ficava olhando aquelas relíquias, viajando a bem mais que 24 quadros por segundo.
Na noite passada, fiquei sabendo que Nadir foi viajar. Penso que foi recepcionado em belo salão repleto de espectadores e com uma comissão organizada por Seo Hardy e composta de cineastas e atores a quem ele sempre tratou muito bem.
Boa viagem, Nadir.