04 dezembro, 2016

DIPLOMA PRA QUÊ, MESMO?!


Na Bobonews, ROBERTO D’AVILA entrevista uma historiadora (?!), Mary del Priore, que afirma que à época da escravidão os negros e mulatos tinham muitas possibilidades de mobilidade social. Será, por exemplo, mudar do tronco para o pelourinho um sinal da tal mobilidade social?! Será que o superprócer Marco Antônio Vila corrobora um papo deste?
E escuto esta baboseira Justamente no dia em que a Biblioteca Municipal de Cosmópolis é tomada pelas chamas... Se bobear, é capaz de Mary dizer que a causa deve ter sido alguma labareda que despencou das mãos de Prometeu.
Outra da dôtôra: "estou pouco interessada em explicações sistêmicas... quero é que o leitor viaje comigo...".
Olhe, seo minino! Há momentos em que, pra mim, diploma universitário assemelha-se a papel, aquele. E que me perdoem os amigos diplomados que, sei, despreferem babar em gravatas e lenços de seda.
Está lá no site da LIVRARIA TRAVESSA:
"Autora de mais de 40 livros, recebeu mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três Jabutis, dois Casa Grande & Senzala, o Prêmio do Ministério dos Negócios Estrangeiros do governo da França e da Organização dos Estados Americanos (OEA) para as Américas (1992) e o Ars Latina (2008) por ensaísmo em História. Membro do P.E.N. Club do Brasil, da Academia Carioca de Letras e do Conselho Consultivo da Confederação Nacional do Comércio; sócia do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico e Geográfico/RJ; sócia correspondente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; acadêmica correspondente da Academia Paraguaya de la Historia, da Academia Nacional de la Historia de Argentina, da Academia Colombiana de la Historia, da Real Academia de la Historia de Espanha, da Academia Portuguesa da História e do Instituto Historico e Geografico del Uruguay, colaborou durante 10 anos para o Caderno Feminino de O Estado de S. Paulo, e segue escrevendo para periódicos nacionais e estrangeiros. Consultora de cineastas como Daniella Thomas e Júlio Léllis, teve três livros aproveitados em espetáculos de teatro e balé."
Mestre LEON POMER, pra citar apenas um dos que tive – e continuo a ter, deve estar a morrer de inveja de tamanha produtividade. Nem a Tia do Réry Pote é capaz de tanto.
Não é à toa que sempre desconfiei que este tal DEBRET não passa de cenógrafo da Escrava Isaura. Deve ser por isso que ninguém, em sã consciência, acredita que cenas com negros sendo chicoteados em pelourinho tenham, realmente, ocorrido.

Ps. 1 – Óbvio que D'avila perguntou-a se não há um certo esquerdismo no atual ensino de História; tenho pra mim que ele não sabe que História se escreve com H maiúsculo.

Ps. 2 – Saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas).