Ao menos parece ser esta a opinião do Secretário de Meio Ambiente de Flortianópolis. Pelo jeito, assim que os artistas de rua forem expulsos da Av. Beiramar a Praia Mole, Jurerê e outras perderão grande parte dos seus frequentadores para a Praia do Koxixo.
Aos que não acreditam, basta ler no www.clicrbs.com :
"Geral | 20/07/2009 | 20h16min
Malabaristas estão proibidos de trabalhar nas ruas de Florianópolis
Plano de fiscalização vai retirar cerca de 50 artistas dos semáforos
Artistas de rua estão proibidos de trabalhar em Florianópolis. Uma portaria emitida pela prefeitura de Florianópolis em 30 de junho determina a retirada definitiva dos malabaristas que ficam nos semáforos da capital de Santa Catarina.
(...)
3 comentários:
Essa é uma tarefa para a FRENTE!
Quanta hipocrisia acabar com os malabaristas!
Falei com um conhecido malabarista de semáforo e ele me disse que não vai parar.
Sugerimos que todos nós iniciamos um levante contra essa proibição.
E os estudantes que fazem trote no semáforo e pedem contribuição para a cerveja dos veteranos?
E as propagandas de concessionárias e imobiliárias que nos são impostas pela janela?
E as propagandas eleitorais nos semáforos?
Essas coisas podem???
O que podemos fazer?
Aproveito para perguntar sobre o projeto de lei que o Sr. Vereador Márcio de Souza aprovou na Câmara que define espaços públicos para práticas de caráter popular, no Centro de Florianópolis, e circunscreve os espaços para a formação e difusão das expressões culturais.
Alguém sabe me dizer se outros espaços não definidos por essa lei estarão disponíveis para serem utilizados por expressões culturais?
Abraços
Pedro Bennaton
ERRO Grupo
Se não fosse trágico seria no mínio curioso, como as pessoas estão condicionadas. O artista de rua se oferece como obra pública, mesmo sendo um ato voluntário, nem sempre é bem recebido pelas pessoas motorizadas e condicionadas na obrigatoriedade dos usos programados pela cidade. Ontem em um restaurante, passava uma matéria sobre os artistas de rua na TV, e um deles falou que recebia um incentivo federal, imediatamente uma mulher, que almoçava falou indignada: “Olha só, recebe incentivo para isso!”
“A vida cotidiana começa a nascer quando as ações e relações sociais já não se relacionam com a necessidade e a possibilidade de compreendê-las, ainda que por meio místicos ou religiosos; quando o resultado do que se faz não é necessariamente produto do que se quer ou do que se pensa ter feito”. O trabalho alienado, segundo Marx, é ato fundante da vida cotidiana. (Pallamin, V. 2000, p: 43).
Giovana Zimermann
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