Esta reportagem do
jornal HORA DE SANTA CATARINA que nos informa sobre a penalização de empresa de
ônibus por transportar excesso de passageiro trouxe-me um outro assunto:
veja o que recomenda o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina quando trata do uso
do CINTO DE SEGURANÇA no seu site.
Está no CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO, instituído pela Lei nº 9.503, de 23/09/97:
Art. 65. É
obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as
vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.
Entretanto, temos
também este artigo:
Art. 105. São
equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo
CONTRAN:
I - cinto de
segurança, conforme regulamentação específica do CONTRAN, com exceção dos
veículos destinados ao transporte de passageiros em percursos em que seja
permitido viajar em pé;
Como habitual usuário
de ônibus urbano, muitas vezes viajando em pé, sugiro uma questão: afinal, qual
a razão da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança?
O Código reza que o
“uso” do cinto é obrigatório. Não é como, por exemplo, o triângulo cuja “existência”
é obrigatória no veículo, mas não o seu “uso”. Seu uso é obrigatório quando
surge circunstância em que se torne necessário sinalizar aos demais veículos, como
no caso de parada para troca de pneu.
Pois bem. Na mesma
avenida onde o passageiro de automóvel, mesmo ocupando o banco traseiro, é
obrigado a usar o cinto de segurança, podemos ver milhares de super-homens,
supermulheres, supercrianças e superidosos dispensados do artefato
imprescindível à segurança. Tentando entender: se a obrigatoriedade do cinto
destina-se a oferecer segurança a passageiros e condutores, por que os ônibus
urbanos são dispensados de portar este equipamento? Usuários de transporte
coletivo urbano são indestrutíveis?
Com a palavra...Ps.: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)
Um comentário:
Elementar, meu caro! Rico não anda de ônibus, só o povo trabalhador que acorda às 5:00 e faz verdadeira maratona todos os dias, de casa para o trabalho. E quem são os donos das empresas de transportes urbanos? Empresários, alguns políticos FDP. Se não houver um basta pela parte da população isto nunca mudará.
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