Palavras brincantes, nem sempre sisudas. Às vezes, sim. Normalmente, não. No fundo, e no raso, não passa de meu playground. Como playground não é para ser curtido sozinho, todos estão intimados. Um detalhe: este blog não faz a menor questão do novo trambique ortográfico.
28 fevereiro, 2013
DEMAIS: CHARLIE PARKER & COLEMAN HAWKINS
Simplesmente, duas das melhores manifestações da música em toda a sua história. Denomino manifestações por que BIRD e HAWKINS estão um bocado além do status de simples humanos. Ou estou equivocado? {8¬)
Facebook é um negócio muito contraprodutivo. Estava eu trabalhando abnegadamente essa manhã quando chega essa posting abaixo de meu amigo Schasça. Atrapalhou-me bastante o pensamento, e assim o trampo. Descontando o impacto da beleza e inteligência da música que esses caras fazem, fui novamente assaltado pela certeza de que há algo de errado na ideia, ou melhor, na expectativa de que as formas artísticas evoluem para melhor com o tempo. Nem os caras que tocam estilos similares de música hoje em dia conseguem fazer algo desse nível, isso para não falar de outras formas de música popular. E os caras fizeram isso em 1950! Tirando isso, a cara sardônica do Charlie Parker é impagável, tipo "o velhote aí, que era uma lenda viva, tá se borrando nas calças porque já sabe que vou detonar". O solo de bateria do Buddy Rich então é de arrebentar. E com um set mínimo, caixa, um tom-tom, surdo-swing, bumbo e contra-tempo, o cara destrói. De novo, a cara do Charlie Parker de aprovação e cumplicidade, tipo, esse fdp toca pra caralho, é muito legal.
Um comentário:
Facebook é um negócio muito contraprodutivo. Estava eu trabalhando abnegadamente essa manhã quando chega essa posting abaixo de meu amigo Schasça. Atrapalhou-me bastante o pensamento, e assim o trampo. Descontando o impacto da beleza e inteligência da música que esses caras fazem, fui novamente assaltado pela certeza de que há algo de errado na ideia, ou melhor, na expectativa de que as formas artísticas evoluem para melhor com o tempo. Nem os caras que tocam estilos similares de música hoje em dia conseguem fazer algo desse nível, isso para não falar de outras formas de música popular. E os caras fizeram isso em 1950!
Tirando isso, a cara sardônica do Charlie Parker é impagável, tipo "o velhote aí, que era uma lenda viva, tá se borrando nas calças porque já sabe que vou detonar". O solo de bateria do Buddy Rich então é de arrebentar. E com um set mínimo, caixa, um tom-tom, surdo-swing, bumbo e contra-tempo, o cara destrói. De novo, a cara do Charlie Parker de aprovação e cumplicidade, tipo, esse fdp toca pra caralho, é muito legal.
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