Até parece aquela pergunta que o garçom, às vezes, faz quando você, já saciado, abandona os talheres jogados no prato ainda ocupado por comida e fica papeando na mesa, sem o mínimo olhar para a baixela. Mas, não é.
Ato inteligente é aquele que procura resolver um problema complexo através de solução simples. Desde já, simples não é fácil. Por exemplo, o SATISFEITO. Parte de uma conclusão - que deveria ser ululantemente óbvio – a respeito da relação desperdício/fome. Desenhando, se preciso for, o desperdício de uns é proporcional à fome de outros. Normalmente, muitos outros.
Lançado em São Paulo, o programa envolve o INSTITUTO ALANA e o GRUPO EGEU. A proposta é simples e o jeito de participar, idem. Os restaurantes que participam têm, no cardápio, o ícone da campanha junto a alguns dos pratos, que podem ser pedidos em duas opções: normal ou na Satisfeito. Esta tem a quantidade reduzida em um terço e o valor desta porção é encaminhado, pelo restaurante particípe, a organizações nacionais e internacionais que militam no combate à fome.
Simples? Que tal conversar sobre o assunto no próximo almoço ou jantar fora de casa?
Bom apetite!
Para todos, né mesmo?
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Ps.: saiba muito mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas).
2 comentários:
Que ideia boa! Tem uma outra tb de SP que gostei bastante que é a reciclagem de flores em festas de casamento. A noiva liga para um grupo de voluntárias e doa as flores usadas na festa, que são muitas e todas jogadas fora no dia seguinte. As voluntárias recolhem transformam em ramalhetes e distribuem em azilos, fazendo a alegria de muitas senhoras e senhores que não ganham flores a muito tempo ou nunca ganharam. Abraços Uiara
Putz, Shasça, acho legal mas, vou ser bem franca, quando havia aquelas campanhas dos grandes supermercados, sugerindo que as pessoas comprassem algum produto e deixassem nas gôndolas de doação, eu pensava... legal,só que como parte do preço é o lucro da empresa, nada melhor que fazer cortesia com o chapéu dos outros. Não sei como aderir a esta campanha sem ser convencida que é mesmo a melhor saída. Em tempo, em lugares que os pratos são muito grandes, peço meia porção, prefiro sair com alguma fome da mesa, a arriscar ver comida no lixo. Portugal tem sistemas de recolha de comida não consumida nos restaurantes ( com restrição a produtos de perecibilidade muito rápida). Aqui é impossível, é proibido até. Lá, os voluntários passam recolhendo a comida e levam logo para centros de alimentação. É um sistema difícil de ser implementado em nossas megalópodes, por questão de logística mas quem sabe em cidades pequenas...
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