06 fevereiro, 2013

SATISFEITO?

Até parece aquela pergunta que o garçom, às vezes, faz quando você, já saciado, abandona os talheres jogados no prato ainda ocupado por comida e fica papeando na mesa, sem o mínimo olhar para a baixela. Mas, não é.
Ato inteligente é aquele que procura resolver um problema complexo através de solução simples. Desde já, simples não é fácil. Por exemplo, o SATISFEITO. Parte de uma conclusão - que deveria ser ululantemente óbvio – a respeito da relação desperdício/fome. Desenhando, se preciso for, o desperdício de uns é proporcional à fome de outros. Normalmente, muitos outros.
Lançado em São Paulo, o programa envolve o INSTITUTO ALANA e o GRUPO EGEU. A proposta é simples e o jeito de participar, idem. Os restaurantes que participam têm, no cardápio, o ícone da campanha junto a alguns dos pratos, que podem ser pedidos em duas opções: normal ou na Satisfeito. Esta tem a quantidade reduzida em um terço e o valor desta porção é encaminhado, pelo restaurante particípe, a organizações nacionais e internacionais que militam no combate à fome.
Simples? Que tal conversar sobre o assunto no próximo almoço ou jantar fora de casa?
Bom apetite!
Para todos, né mesmo?
{8¬)


Ps.: saiba muito mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

2 comentários:

Anônimo disse...

Que ideia boa! Tem uma outra tb de SP que gostei bastante que é a reciclagem de flores em festas de casamento. A noiva liga para um grupo de voluntárias e doa as flores usadas na festa, que são muitas e todas jogadas fora no dia seguinte. As voluntárias recolhem transformam em ramalhetes e distribuem em azilos, fazendo a alegria de muitas senhoras e senhores que não ganham flores a muito tempo ou nunca ganharam. Abraços Uiara

Ana Souto disse...

Putz, Shasça, acho legal mas, vou ser bem franca, quando havia aquelas campanhas dos grandes supermercados, sugerindo que as pessoas comprassem algum produto e deixassem nas gôndolas de doação, eu pensava... legal,só que como parte do preço é o lucro da empresa, nada melhor que fazer cortesia com o chapéu dos outros. Não sei como aderir a esta campanha sem ser convencida que é mesmo a melhor saída. Em tempo, em lugares que os pratos são muito grandes, peço meia porção, prefiro sair com alguma fome da mesa, a arriscar ver comida no lixo. Portugal tem sistemas de recolha de comida não consumida nos restaurantes ( com restrição a produtos de perecibilidade muito rápida). Aqui é impossível, é proibido até. Lá, os voluntários passam recolhendo a comida e levam logo para centros de alimentação. É um sistema difícil de ser implementado em nossas megalópodes, por questão de logística mas quem sabe em cidades pequenas...