Compus este poemeta lá no Ouro Preto. Logo após saber da notícia, entrar no bar mais próximo. Como não sou de ter respeito, mas crença, pedi uma gelada devidamente acompanhada de uma cachaça. Assim, devidamente, comebebemorei a viagem de merrmão Xexéu. Havíamos, anos antes, nos rebatizado de Hans e Fritz em homenagem a duas figuras cujo comportamento exemplar procurávamos seguir.
Não fiquei triste, também em homenagem a ele, pois nosso costume era gostar da alegria. A tristeza seria imperdoável desfeita.
Enfim, vamos lá!
ouro
preto, 29/08/03
(pra Xexéu)minha mãe acaba de me dizer que tu partisse
porém, inteiro
como vivesse
e infernizasse os tolos ruminantes de rola murcha e bunda mole
vai
Hans!
meta
bala, agoraneste bando de bundas do além
vejo
um Dionísio da cabeça chata
(lembra
aquela do bonezim pra ir à feira buscar melancia?)a cruzar o Hades
trajando uma camisa emprestada pelo Jô
pro baile do cosmopolitano
tou
longe perto sozim e dejunto
neste
botequim de o.p.nos banquim vazi
meus irmãos daqui e do além
os verdadeiros
gritam
truuuuco,
ladrão dos meus tentos!
3 comentários:
Cumpadi das danças. Na tua veia corre seiva. Daquelas que honram a vida e o saber amar. Obrigada pelo poema. Tietei por gosto e afeto!
De todos os irmãos, agregados, amigos e afins Xexéu era o que mais tinha paciência comigo. Caçulinha chata e mimada, como digo sempre "pobre, mas filhinha de papai"... Minhas maiores lembranças são os momentos felizes no mar calmo de Madre de Deus, onde ele me botava no ombro e me jogava repetidas e incansáveis vezes. Sua risada ainda soa ou ressoa, sei lá...
Ivete Leite
Xexeu ... Hans, rs !!!
Postar um comentário