19 fevereiro, 2016

POR UMA BANCADA DA CULTURA


Algum tempo atrás, a bronca foi com um blog envolvendo a MARIA BETHÂNIA. Agora é com o livro da CLÁUDIA LEITTE.
Quando é que os vários setores da Sociedade Brasileira, artistas aí incluídos, compreenderão que as leis são elaboradas, a priori, pelos membros do Poder Legislativo e que cabe aos membros do Poder Executivo e-xe-cu-tá-las?! Quando compreenderão que são os eleitores que escolhem e sustentam tais membros?!
Pode-se até pensar que é apenas por mero acaso, mas também a Lei Rouanet faz parte da legislação em vigor e suas características dependem dos legisladores federais. Reiteradas vezes, Juca Ferreira, atual Ministro da Cultura, tem afirmado que não concorda com o atual teor da referida Lei e que ela precisa ser ALTERADA.
Então, artistas e demais interessados na Cultura, que tal começar a conversar com Sua Majestade o Eleitor e empenhar esforços para eleger a Bancada da Cultura? Já reparou como, dentre outros segmentos, tanto o pessoal que defende o tiroteio como o que defende a privatização da saúde têm as suas?
Que tal trabalhar para conquistar bancadas da Cultura nas câmaras, assembleias legislativas e no Congresso Nacional?
Em tempo: o problema da Cultura Brasileira não é o livro da Claudia Leitte.


Ps.: sugestão de sempre: saiba mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)

Um comentário:

zeca disse...

A cultura passa longe do atual quadro de parlamentares eleitos..verdadeiro circo dos horrores.
Mas a cultura só passa longe do grande público, pq este foi doutrinado a vê-la como algo inútil, ou como estilo de vida de alguns, ou como livros, ou somente como quadros, para outros como música clássica.
E só teremos uma luta verdadeiramente por igual, quando a "massa" conseguir ver a cultura impregnada no seu canto popular, da mesma forma que em seu trabalho artesanal, em suas histórias de cordel, da mesma forma que em concertos líricos, em seus pratos simples e típicos, da mesma forma que nos espetáculos teatrais.
É chão, mas é perfeitamente possível. Basta vontade política e um pouco de esforço da "minoria"