E continua o 13 de maio no Senado Federal...
Paulo, o Paim, diz que não ouve mais as canções de Caetano, o Meloso, por sua posição contra o Sistema de Cotas. Eduardo, o Suplício,. Arrasta a voz em defesa de um encontro entre Paulo e Caetano para discutir o assunto.
Ora bolas, Eduardo! Paim tem outras coisas a fazer, e muito luta por isto, em benefício dos brasileiros, inclusive Caetano. E, por sua vez, Caetano precisa de tempo e fôlego para continuar em sua cruzada por transformar o som do Peninha na música ambiente das salas vips.
E, sem me referir aos PSPPD’s (Partícipes e Simpatizantes das Parada Pela Diversidade), muito menos às valentes gurias de ébano, Caetano não é negro, é neguinha. É legítimo representante daqueles que sempre abaixaram as calças (no sentido figurado, viu?) para Painho ACM e seu reinado de exclusão da maioria negra da Bahia.
Vai ver, Caetano sempre foi contra alternativas que possibilitem alguma fresta aos confinados às senzalas. Só não declarou antes porque, talvez, pudesse por em risco a Tropicália e outros projetos.
Por falar em Bahia e baianos, já ouviram Edson Gomes ?
Um comentário:
O mestre blogueiro tem razão. As cotas são necessárias para abrir o espaço para negro. É a forceps, é dado, pode parecer pouco mas, se tão pouco, por que gritaria? Vimos ontem, pela tv, um evento com auditório cheio de representantes de instituições que defendem a política de cotas, mas a reportagem diz que é um assunto que divide opiniões dos próprios representantes da nação afrobras. E quem aparece pra falar? O representante da única entidade que se arvora contra, o Movimento Negro Socialista. E que é contra, só para não ser a favor. Acho que o Brasil precisa ver mais exemplos negros, fora do esporte, da religião, da política e da cultura. Que a meu ver, são áreas que exigem menos currículo escolar.
Mais negros doutores já!
A nação afrobras precisa ocupar os espaços que só a elite branca hoje domina. E, sobre Caetano, aceito a música (algumas)e a poética, mas o seu ideário político sempre foi lamentável. Diria que o pavão só gosta mesmo é de aparecer. Tá sempre na contra mão para se promover. Aliás, grande empresário da cultura! De negro branco o Brasil tá cheio.
Prefiro a coerência em prosa, verso e música do gigante negro Gilberto Gil, que já fez o também negro Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, bater tambor numa solenidade memorável. Quem sabe, um dia, a política de cotas não faça mais sentido. Hoje, o negro precisa dela.
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