Numa edição do programa DIÁLOGOS IMPERTINENTES, Júlio Medáglia criticando a opção de alguns pelo ritmo hip-hop, diz que as pessoas que ouvem e fazem este tipo de música querem copiar os negros norte-americanos. Diz que este tipo de música, nos Estados Unidos, está baseada no conflito racial, que não existe no Brasil. Nós, tupiniquins, só desfrutamos do conflito social.
Daí, eu fico pensando: como é fácil pra um branco, e alguns pretos de alma branca, conversar sobre racismo no Brasil... Vêem o pelourinho como alguns vêm chifres: não existem; pessoas é que os põem, umas nas cabeças das outras.
Parece-me que ele, assim como Luiz Antônio Giron, outro dos debatedores, não sabem que MOVIMENTO HIP HOP é uma instituição sócio-cultural popular e que RAP é que é um estilo musical.
Pode ser salutar tomar conhecimento do que está acontecendo pra lá dos condomínios e belas avenidas.
Palavras brincantes, nem sempre sisudas. Às vezes, sim. Normalmente, não. No fundo, e no raso, não passa de meu playground. Como playground não é para ser curtido sozinho, todos estão intimados. Um detalhe: este blog não faz a menor questão do novo trambique ortográfico.
21 setembro, 2008
O QUE É HIP HOP?
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