Como ainda tem muita gente que não acredita na existência, e resistência, do PIG (PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA) que tal ler esta pérola de GILBERTO DIMENSTEIN, um dos caciques da intelectualidade tucana, postada no site FOLHAONLINE?
"Professores dão aula de baderna
Fico me perguntando como os alunos analisam as imagens de professores desrespeitando a lei e atirando paus e pedras contra a polícia, como vimos na manifestação nos arredores do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo --afinal, supostamente são os professores que, em sala de aula, devem zelar pela disciplina.
É claro que, nem remotamente, a agressividade daquela manifestação representa os professores. Trata-se apenas de uma minoria organizada e motivada, em parte, pelas eleições deste ano.
A presidente da Apeoesp (o maior sindicato dos professores estaduais), Maria Izabel Noronha, disse que estava ali para quebrar a "espinha dorsal" do governador (Serra) e de seu partido (o PSDB) --ela que, no dia anterior, estava no palanque de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República.
Mas será que os alunos sabem disso? Será que vão imaginar que os professores são daquele jeito, sem limites, indisciplinados?
Todos sabemos como é difícil impor disciplina em sala de aula e, mais ainda, conter a violência. Não será com exemplos de desrespeito (de quem deveria dar o exemplo) que a situação vai melhorar. Muito pelo contrário: afinal, o que se viu foi uma aula de baderna.
Só espero que pelo menos essa lição os estudantes não aprendam."
E que tal ler dois dos comentários postados no mesmo FOLHAONLINE? Já que, segundo dizem, não existem fatos, apenas versões, aqui vamos!
"ROGÉRIO FREITAS:
A maioria dos professores entrou em confronto com a polícia? Acho que não. Então, o título de seu comentário demonstra que o senhor é contra os professores. É contra os pobres também. Com certeza, o senhor deve ser daqueles intelectuais que comentam sobre greves na França, Inglaterra, etc., mas não as aceitam quando são no Brasil.
Lembre-se que o governador José Serra já foi grevista. Também era baderneiro? Vi uma foto de um professor carregando uma policial que foi atingida pela própria polícia. Prefiro ficar com esta imagem. Professor é altruísta. Caso contrário não consegue permanecer nessa profissão.
Víamos no senhor um amigo. Infelizmente, no momento em que mais precisávamos de apoio o senhor preferiu ficar ao lado do poder econômico. Mostrou na prática que a cidadania é apenas no papel. Meus alunos me conhecem e sabem que não sou baderneiro. Antes, sou um pouco pai, psicólogo, amigo, irmão, etc., além de professor, com um salário cada vez menor.
Nossa greve é salarial. Por que o senhor coloca no título de um comentário algo deste tipo. Leio apenas: "Greve contra os pobres", "Vocês desrespeitam os professores", "Professores dão aula de baderna", francamente, estou decepcionado.
Por que não nos ajuda a lutar por melhores condições de vida? Na carreira? Suas opiniões apenas dificultam nossa vida já tão difícil. Conte sobre a realidade das escolas públicas. Sobre o professor Gasparzinho que sempre entra na minha aula, mas não o conheço. A indisciplina gritante dos alunos. Estudantes que são empurrados pelo sistema, sem ao menos saber ler, escrever e fazer contas. Professores que ganharam zero de bônus, ou melhor, não ganharam. Somente suas críticas. Professor que fica doente, perde bônus. Professor consegue licença-prêmio, perde bônus. Morre pai ou mãe de professor, perde bônus. Conte que apenas professores necessitam fazer provas para ganhar aumento.
Por que o senhor não comenta que juízes, promotores, policiais, fiscais, devem fazer provas para ganhar aumento? E os políticos? Acho que é mais confortável criticar professores. Somos mais fracos e pobres. Acho que o senhor é contra os pobres."
"OSMAR ALÉSSIO:
Prezado Senhor Gilberto Dimenstein,
Ilustríssimo Senhor, lendo sua coluna Professores dão aula de baderna. fiquei chocado com sua opinião que afirma que a greve é simplesmete uma questão de eleição. Claro que em ano eleitoral a chance de ter um aumento é maior que em anos não eleitorais. Porém, quero ressaltar que esta greve tem legitimidade no sentido de aumento salarial.
Vou começar com uma pergunta muito simples. Quanto ganha um Professor do Ensino Médio do Estado de São Paulo?
Resposta: R$ 1800,00 bruto, não estou mentindo, tenho três irmãos que são professores do ensino médio do estado de São Paulo.
A média salarial brasileira é mais ou menos R$ 1300,00.Você sabe osignifica isso?
Vou dar um exemplo do que está acontecendo e continuará acontecendo no ensino médio público em todo Brasil.
Alunos de graduação da matemática de qualquer escola pública, da melhor até pior, não irão dar aulas no ensino médio público. Então lhe pergunto. Por que será? Quem irá dar aulas no ensino médio público?
Sou Graduado em Licenciatura de Matemática pela UNICAMPMestre em Matemática pela UNICAMPDoutor em Engenharia Elétrica pela UNICAMP
Fui Professor da UNESP ilha Solteira, dava aulas para alunos de graduaçãoem Matemática.
Hoje sou professor da UFTM -Universidade Federal doTriângulo Mineiro, Antiga faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro.
Atensiosamente,
Osmar Aléssio"
Ps.: saiba muito mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)
"Professores dão aula de baderna
Fico me perguntando como os alunos analisam as imagens de professores desrespeitando a lei e atirando paus e pedras contra a polícia, como vimos na manifestação nos arredores do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo --afinal, supostamente são os professores que, em sala de aula, devem zelar pela disciplina.
É claro que, nem remotamente, a agressividade daquela manifestação representa os professores. Trata-se apenas de uma minoria organizada e motivada, em parte, pelas eleições deste ano.
A presidente da Apeoesp (o maior sindicato dos professores estaduais), Maria Izabel Noronha, disse que estava ali para quebrar a "espinha dorsal" do governador (Serra) e de seu partido (o PSDB) --ela que, no dia anterior, estava no palanque de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República.
Mas será que os alunos sabem disso? Será que vão imaginar que os professores são daquele jeito, sem limites, indisciplinados?
Todos sabemos como é difícil impor disciplina em sala de aula e, mais ainda, conter a violência. Não será com exemplos de desrespeito (de quem deveria dar o exemplo) que a situação vai melhorar. Muito pelo contrário: afinal, o que se viu foi uma aula de baderna.
Só espero que pelo menos essa lição os estudantes não aprendam."
E que tal ler dois dos comentários postados no mesmo FOLHAONLINE? Já que, segundo dizem, não existem fatos, apenas versões, aqui vamos!
"ROGÉRIO FREITAS:
A maioria dos professores entrou em confronto com a polícia? Acho que não. Então, o título de seu comentário demonstra que o senhor é contra os professores. É contra os pobres também. Com certeza, o senhor deve ser daqueles intelectuais que comentam sobre greves na França, Inglaterra, etc., mas não as aceitam quando são no Brasil.
Lembre-se que o governador José Serra já foi grevista. Também era baderneiro? Vi uma foto de um professor carregando uma policial que foi atingida pela própria polícia. Prefiro ficar com esta imagem. Professor é altruísta. Caso contrário não consegue permanecer nessa profissão.
Víamos no senhor um amigo. Infelizmente, no momento em que mais precisávamos de apoio o senhor preferiu ficar ao lado do poder econômico. Mostrou na prática que a cidadania é apenas no papel. Meus alunos me conhecem e sabem que não sou baderneiro. Antes, sou um pouco pai, psicólogo, amigo, irmão, etc., além de professor, com um salário cada vez menor.
Nossa greve é salarial. Por que o senhor coloca no título de um comentário algo deste tipo. Leio apenas: "Greve contra os pobres", "Vocês desrespeitam os professores", "Professores dão aula de baderna", francamente, estou decepcionado.
Por que não nos ajuda a lutar por melhores condições de vida? Na carreira? Suas opiniões apenas dificultam nossa vida já tão difícil. Conte sobre a realidade das escolas públicas. Sobre o professor Gasparzinho que sempre entra na minha aula, mas não o conheço. A indisciplina gritante dos alunos. Estudantes que são empurrados pelo sistema, sem ao menos saber ler, escrever e fazer contas. Professores que ganharam zero de bônus, ou melhor, não ganharam. Somente suas críticas. Professor que fica doente, perde bônus. Professor consegue licença-prêmio, perde bônus. Morre pai ou mãe de professor, perde bônus. Conte que apenas professores necessitam fazer provas para ganhar aumento.
Por que o senhor não comenta que juízes, promotores, policiais, fiscais, devem fazer provas para ganhar aumento? E os políticos? Acho que é mais confortável criticar professores. Somos mais fracos e pobres. Acho que o senhor é contra os pobres."
"OSMAR ALÉSSIO:
Prezado Senhor Gilberto Dimenstein,
Ilustríssimo Senhor, lendo sua coluna Professores dão aula de baderna. fiquei chocado com sua opinião que afirma que a greve é simplesmete uma questão de eleição. Claro que em ano eleitoral a chance de ter um aumento é maior que em anos não eleitorais. Porém, quero ressaltar que esta greve tem legitimidade no sentido de aumento salarial.
Vou começar com uma pergunta muito simples. Quanto ganha um Professor do Ensino Médio do Estado de São Paulo?
Resposta: R$ 1800,00 bruto, não estou mentindo, tenho três irmãos que são professores do ensino médio do estado de São Paulo.
A média salarial brasileira é mais ou menos R$ 1300,00.Você sabe osignifica isso?
Vou dar um exemplo do que está acontecendo e continuará acontecendo no ensino médio público em todo Brasil.
Alunos de graduação da matemática de qualquer escola pública, da melhor até pior, não irão dar aulas no ensino médio público. Então lhe pergunto. Por que será? Quem irá dar aulas no ensino médio público?
Sou Graduado em Licenciatura de Matemática pela UNICAMPMestre em Matemática pela UNICAMPDoutor em Engenharia Elétrica pela UNICAMP
Fui Professor da UNESP ilha Solteira, dava aulas para alunos de graduaçãoem Matemática.
Hoje sou professor da UFTM -Universidade Federal doTriângulo Mineiro, Antiga faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro.
Atensiosamente,
Osmar Aléssio"
Ps.: saiba muito mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)
Um comentário:
O Sr. Gilberto tem razão...
A Reivindicação é legitima, porém a greve é politica, para desestabilizar o Governo de São Paulo , beneficiando a candidata do Sr. Lula.
Esses baderneiros não estão nem aí com os alunos.Insisto em dizer:
Porque não se monta uma comissão de professôres de preferência , os mais obesos, e fazem uma greve de fome em frente ao Palacio do Governo. A Mídia iria cobrir o evento, eles iriam emagrecer, e os alunos não perderiam aulas.
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