23 abril, 2013

DENGUE EM SANTA CATARINA




Até o ano passado, Santa Catarina não apresentava casos AUTOCTONES de pessoas contaminadas com o vírus da DENGUE. Neste início de 2013, já foram identificados casos em Chapecó, no oeste do Estado e em Itapema, que fica no litoral. Ou seja, SC está sendo ocupada pelo vetor da doença, conforme se pode constatar em reportagem do CLICRBS, apresenta a seguinte relação de focos do Aedes Aegypti identificados em SC, segundo a DIVE – Diretoria de Vigilância Epidemiológica:

854 — Chapecó 
289 — São Miguel do Oeste 
79 — Joinville 
77 — Xaxim 
37 — Blumenau 
34 — Pinhalzinho 
32 — Florianópolis 
29 — Itapema

Na mesma reportagem, Suzana Zeccer, gerente de controle de zoonozes da Secretaria Estadual de Saúde afirma:

– “Temos que eliminar os recipientes com água parada ou aqueles que possam acumular água.

Até o momento, os órgãos de saúde do Estado estão procedendo da mesma maneira que, entre tantos outros, os municípios da região de Campinas – SP. Lá,  como conseqüência, assistem os casos aumentarem ao ponto de já ocorrer DENGUE HEMORRÁGICA, a forma mais perigosa da doença.
Como se sabe, o aedes, ao contrário de outros insetos, desenvolve-se em recipientes contendo água limpa como, por exemplo, caixas d'água, vasos com plantas ou carcaças de automóveis armazenadas ao ar livre em pátios e ferro-velhos. Assim sendo, o trabalho de eliminação de possíveis recipientes hospedeiros precisa da colaboração de todos, população e autoridades (que, por incrível que pareça, também fazem parte da população).
Problemas públicos como Saúde, Educação e Segurança dependem, para a efetiva busca de soluções, da participação daquele que deveria ser o principal interessado: o Senhor Público. Entretanto, pelos resultados obtidos, a forma como os órgãos públicos têm procurado conquistar a participação da população tem se revelado ineficaz: o aedes multiplica-se aos borbotões aqui e acolá. Quando volto a Cosmópolis - SP, fico triste ao constatar que, 20 anos depois que o assunto dengue surgiu na cidade, continuam espalhando o fumacê e cutucando xaxins e coisa & tal. Enquanto isto, o aedes sente-se em casa e procria, procria...
Uma das razões para este descaso da população com sua própria saúde está no aparente descaso com que suas necessidades são atendidas no que se refere, por exemplo, ao Saneamento Básico.
Como acontece em muitos outros lugares brasileiros, talvez o cidadão catarinense se pergunte:

- "Por que vou me incomodar procurando tampinhas de garrafa no meu quintal se a cidade está cheia de terrenos baldios juntando mato e lixo?"

Aqui em Floripa, será tranqüilo convencer um morador da BACIA DO RIO CAPIVARI a fiscalizar seus vasos de bem cuidadas samambaias se ele sabe que o esgoto faz do seu vizinho rio um perene caminho até à praia, onde milhares de nativos e turistas se banham numa boa?

Ps.: saiba muito mais clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas)

3 comentários:

Emilio disse...

Na Baixada Santista a epidemia de dengue deixou a saúde em caos. Filas e mais filas, isso para quem tem plano de saúde. Já começaram as mortes por dengue hemorrágica para o pessoal que só tem SUS.

Eu tenho Unimed que é o melhor plano aqui da região, e a Unimed tem um pronto socorro exclusivo que é excelente.

Por conta da dengue mesmo esse PS estava em caos. Os outros PS de convênios da cidade estavam muito piores, com filas enormes. O SUS então nem imagino. Todos em casa tiveram dengue, e por isso fui várias vezes ao PS. A Unimed criou um centro só para dengue; você ao PS, faz exame de sangue, se der dengue, já encaminhado para esse centro.

Os médicos estavam revoltados com a demora da prefeitura em decretar a epidemia. Não pega bem para uma cidade turística.

Para cada caso de dengue é preciso preencher um formulário de notificação de dengue, mas suspeita-se subnotificações. Nos jornais se falam em alguns casos suspeitos de dengue. Nos PS se vê filas enormes.

Em geral a dengue não mata, mas se o doente tiver doença doença crônica debilitante, ou se pegar a forma hemorrágica, existe um grande risco de morte. Vai precisar de transfusão de plaquetas e acompanhamento.

No SUS a ordem geral é receitar Tylenol enviar para casa. Como em qualquer outro caso mais importante, o atendimento do SUS é precário e pode resultar em morte.

Emilio disse...

Dengue:outra vítima fatal na região. Povo faz barricada para protestar. Leia em http://esperanto.com.br/tribuna-dengue.pdf

Anônimo disse...

Não há nada comprovado, mas pesquisas revelam que comer inhame duas ou três vezes por semana pode precaver contra a dengue. Mesmo para quem já está com a doença, o alimento costuma acelerar muito a recuperação. Também é importante consumir inhame após a dengue, a fim de eliminar os resíduos do sangue que tornam mais dramática a recaída.Bob Clementino