17 dezembro, 2013

BACALHAUS, LARANJEIRAS & TODOS NÓS




É até bacana ver esta revolta toda por causa do resultado do julgamento envolvendo a Portuguesa. Entretanto, por não ser torcedor de nenhum time do Rio (e quase todos sabem que torço para alguns times) sinto-me tranquilo para colocar uma questão: alguém aí se perguntou por que os dirigentes luso-paulistanos não prestaram atenção aos documentos que assinaram ao resolverem participar do chamado Brasileirão?
Muitos estão a dizer que a recente "tapetada" é um reflexo do que acontece na política brasileira. Sugiro que se perguntem:  como nossa Política pode ser diferente se o eleitor brasileiro vota, de maneira geral, em quem lhe ordenam, sem se preocupar com o que o eleito fará com a concessão recebida?

A raiz do problema não está no Fluminense. Os diretores da Portuguesa fariam o mesmo se a situação fosse inversa. A falha, para não dizer outra coisa, está nos administradores da Portuguesa que, como boa parte dos brasileiros, acreditam que podem viver ignorando a legislação estabelecida e que, se der zebra, ainda lhes restará o “jeitinho brasileiro”. O problema é que o tal jeitinho pode beneficiar apenas uma das partes envolvidas. E, normalmente, as benesses sempre vão para os beneficiados de sempre.
Todo este papo sobre o Fluminense estar sendo beneficiado é alimentado por aquela parte da Inpremça que só sabe faturar em cima do sangue alheio. Se não fosse o Fluminense seria qualquer outro que tivesse terminado o campeonato na 17ª posição.
O Brasil só vai despiorar quando os brasileiros começarem a fazer questão de que a Lei seja aplicada no seu inteiro rigor. Não há outro caminho.
Há um provérbio que merece uma pequena reflexão: se cada um limpar sua calçada, toda a cidade ficará limpa.
Simples, não é mesmo?

 
Ps.: para saber mais sobre nós mesmos, experimente ler a íntegra do DISCURSO DA SERVIDÃO VOLUNTÁRIA.

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