24 abril, 2015

PAIRAM PASSARALHOS



Recentemente, alguns PASSARALHOS sobrevoaram as redações da mídia impressa e televisada. E a revoada não foi sobre as pequenas empresas do ramo. Ocorreu sobre algumas das principais, aquelas consideradas formadoras de opinião, embora haja discordância.
Obviamente, qualquer situação de desemprego é triste. A não ser quando esta se abate sobre o piloto da forca ou da guilhotina. Porém, alguns dos mais prestigiados e bem pagos jornalistas ou – pior – comentaristas e/ou articulistas, parecem se esquecer que também são empregados, embora atuem como bocas de aluguel. Parecem não perceber que os tapinhas nas costas e os convites para passear em aeronaves públicas não os tornam patrões ou ilustres membros da comitiva governamentais.
Neste exato momento da vida política brasileira, a Câmara dos Deputados acaba de abrir a possibilidade de que, praticamente, todo emprego passe a ostentar o prefixo sub, com as devidas conseqüências salariais. Como tem acontecido em outros momentos de nossa História, os jornalistas ou – pior – comentaristas e/ou articulistas que desfrutam de maior audiência assumem seus postos de correias de transmissão das entidades patronais. Portam-se como se sua existência só seja possível através do sangue alheio.

Pelo que diz o COMUNIQUE-SE, de onde emprestei a imagem acima, há sindicatos de jornalistas empenhando-se em afirmar que jornalista é trabalhador. Tomara as bocas de aluguel acordem. Ou sejam derrubadas do catre esplêndido.
Aliás, de vez em quando, alguma é derrubada, como no caso do imparcialíssimo JABOUR que foi apeado do Estadão.

Ps. 1 – a imagem é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Ps. 2 – para saber mais, clique nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

2 comentários:

Milu disse...

O que mais já tem por aí é o "Sub" jornalista. Sub, não por ter sido terceirizado, mas por ser SUBalterno demais aos interesses contrários aos do povo brasileiro. estes já começam a sentir os efeitos do neoliberalismo tão cantado e pregado por eles: a "operação facão" já começou no Estadão, na Veja e na Globo. Sinto muita pena de todo trabalhador que perde seu emprego mas, honestamente, não posso sentir o mesmo pelos jabures da vida. Eles não são trabalhadores: são conspiradores, são abutres golpistas, são inimigos público. Estes devem, sim, ser demitidos. E, caso a precarização do trabalho via terceirização venha prevalecer, que eles sejam os primeiros a serem terceirizados, com salários bem mais baixos, sem direitos, sem nada. Que tomem do seu próprio veneno, já que pregam, noite e dia, dia e noite, as vantagens deste retrocesso trabalhista.

Unknown disse...

Ninguém está imune ao fantasma do desemprego, e esses ditos jornalistas deveriam se lembrar disso antes de bradar aos quatro ventos sua ira!
Abraço mano!
E domingo é SANTOS! :D