Recentemente, alguns PASSARALHOS sobrevoaram
as redações da mídia impressa e televisada. E a revoada não foi sobre as
pequenas empresas do ramo. Ocorreu sobre algumas das principais, aquelas
consideradas formadoras de opinião, embora haja discordância.
Obviamente, qualquer situação de desemprego
é triste. A não ser quando esta se abate sobre o piloto da forca ou da
guilhotina. Porém, alguns dos mais prestigiados e bem pagos jornalistas ou –
pior – comentaristas e/ou articulistas, parecem se esquecer que também são empregados,
embora atuem como bocas de aluguel. Parecem não perceber que os tapinhas nas
costas e os convites para passear em aeronaves públicas não os tornam patrões
ou ilustres membros da comitiva governamentais.
Neste exato momento da vida política
brasileira, a Câmara dos Deputados acaba de abrir a possibilidade de que,
praticamente, todo emprego passe a ostentar o prefixo sub, com as devidas conseqüências salariais. Como tem acontecido
em outros momentos de nossa História, os jornalistas
ou – pior – comentaristas e/ou articulistas que desfrutam de maior
audiência assumem seus postos de correias de transmissão das entidades
patronais. Portam-se como se sua existência só seja possível através do sangue
alheio.
Pelo que diz o COMUNIQUE-SE, de onde
emprestei a imagem acima, há sindicatos de jornalistas empenhando-se em afirmar
que jornalista é trabalhador. Tomara as bocas de aluguel acordem. Ou sejam
derrubadas do catre esplêndido.
Aliás, de vez em quando, alguma é
derrubada, como no caso do imparcialíssimo JABOUR que foi apeado do Estadão.
Ps. 1 – a imagem é do Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Ps. 2 – para saber mais,
clique nos HYPERLINKS (palavras realçadas).
2 comentários:
O que mais já tem por aí é o "Sub" jornalista. Sub, não por ter sido terceirizado, mas por ser SUBalterno demais aos interesses contrários aos do povo brasileiro. estes já começam a sentir os efeitos do neoliberalismo tão cantado e pregado por eles: a "operação facão" já começou no Estadão, na Veja e na Globo. Sinto muita pena de todo trabalhador que perde seu emprego mas, honestamente, não posso sentir o mesmo pelos jabures da vida. Eles não são trabalhadores: são conspiradores, são abutres golpistas, são inimigos público. Estes devem, sim, ser demitidos. E, caso a precarização do trabalho via terceirização venha prevalecer, que eles sejam os primeiros a serem terceirizados, com salários bem mais baixos, sem direitos, sem nada. Que tomem do seu próprio veneno, já que pregam, noite e dia, dia e noite, as vantagens deste retrocesso trabalhista.
Ninguém está imune ao fantasma do desemprego, e esses ditos jornalistas deveriam se lembrar disso antes de bradar aos quatro ventos sua ira!
Abraço mano!
E domingo é SANTOS! :D
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