01 outubro, 2010

FIM DO TÍTULO DE ELEITOR?

Putz!
Em pleno momento de intensificação do processo de CONVERGÊNCIA DIGITAL foi de encabular assistir pela TV JUSTIÇA dois ministros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL alegarem que a não imprescindibilidade do TÍTULO DE ELEITOR no momento da votação decreta o fim deste documento fundamental. Talvez por memória curta, talvez por outros motivos que não se saiba, esqueceram-se que daqui a alguns meses entrará o RIC (Registro de Identidade Civil) que conterá dados como CPF, RG e o tão conhecido, e nem sempre bem utilizado, Título de Eleitor.
Jornalistas e comentaris das Redes de TV e jornais da imprensa tradicional (não preciso citar quais são,né?) também deitaram suas indignação via telas e páginas virtuais e papelas.
Estes profissionais devem saber que em muitas situações como solicitação de passaporte, vínculo empregatício e outras, o documento continua a ser exigido.
Na tentiva de colaborar para o fim deste destempero desnecessário, convido o visitante a assistir o vídeo abaixo com um mínimo de atenção. Pode ser interessante tomar conhecimento do que se trata antes de jogar o título no lixo, literalmente.
Vamos lá?
{8¬)



Para saber mais, inclusive quais são as especificações técnicas do RIC, clique nos HYPERLINKS (palavras realçadas)

3 comentários:

Toni Gumauskas disse...

Ver a Justiça Eleitoral e o STF discutirem sobre a exigência de 2 documentos ou de um documento com foto,em pleno século 21,parece verdadeiro deboche.
Eles deveriam saber a respeito da fragilidade em fraudar documentos.
Documentos como a CNH,por exemplo,sequer possuem impressões para possível perícicia datiloscópica.
E,falando em perícia. Quem fará a verificação documental?Um mesário.
Ao menos podemos ver,em meio à tantas bobagens de nossas autoridades,algo de útil.
http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=1332486
Cerca de 1,1 milhão de eleitores de 60 municípios de 23 estados brasileiros serão liberados para votar depois de serem identificados por meio de suas impressões digitais. É a identificação biométrica.
Esperamos que em 2012 possamos ter o sistema implementado na totalidade de nossas urnas.
Um grande abraço!!

Gilberto disse...

Na verdade o documento físico (o papel) perdeu, de certo modo, a sua utilidade. Mas o número, ali inscrito/registrado tem toda a importância para a vida civil e política como bem destacaste.

Nelson da Cunha disse...

Tecnologia não sustenta a vontade de muitos dos "democratas" brasileiros que ainda vivem na concepção de um país com a síndrome do cachorro sarnento.