Vamos lá, se é que é possível, recomentar os comentários que, na verdade, são a vitamina do blog.
Gilberto disse...
Meu caro, como falei lá no twitter a conclusão do teu texto é bastante sensata. Além disso, tem algo que me questiono em relação ao movimento de greve: por que razão tal greve não ocorreu no governo anterior. Afinal, a situação já estava posta! E ainda por cima ex-governador e ex-secretário de educação foram eleitos senadores. Ano passado não havia problemas?
Recomenting... Penso em duas possíveis razões para o movimento só ter chegado às raias da greve no atual governo:
- talvez tenham esperado a decisão do STF sobre o piso salarial da categoria e, então, ter mais respaldo jurídico; e,
- talvez tenham acreditado, como costuma acontecer, que as melhorias viriam com u novo governo, mesmo que fosse o de Colombo, pois seu slogan era (ainda o é?) “as pessoas em primeiro lugar”.
Anônimo disse...
Primeiro belissimo texto, adorei inclusive o desfecho, mas gostaria de me colocar frontalmente contra qualquer tipo de manifestação grevista ou "reclamista" dos professores. O que temos assistido na educação publica é um monte de pseudos professores que ganham muito bem quando comparadas a outras profissões reclamando de salarios e ensinando muito pouco, melhorem a qualidade do ensino, cada um dentro de sua sala e depois vamos discutir salarios, os professores hoje são a categoria profissional onde as anomalias pensantes são as mais profundas, sinto muito pena de crianças que estudam em escolas publicas pelo descomprometimento dos professores enquanto houver corporativismo e não pudermos mandar embora maus professores sou contra todos pois meu desejo é ficar a favor dos bons professores... e você é a favor da manutenção desta situação?
Recomenting... Brigadim pelo elogio.
Quanto à sua pergunta, creio que fica claro que não sou “a favor da manutenção desta situação”. Até porque não vejo tanta qualidade na educação privada, com raras exceções. Principalmente, pelo fato de que quem estuda ou põe o filho em escola privada – universidade, inclusive – está pagando duas vezes pelo mesmo serviço.
Quanto aos salários dos professores, lamento discordar: teriam quer sofrer muitos reajustes para serem “baixos”: o setor da construção civil está pagando bem melhor.
E, sobre o “descomprometimento”, a meu juízo quem não tem compromisso coma Educação é a Sociedade que, por aparente incorência, é quem paga. E, como você sabe, não paga pouco!
Luiz Martins disse...
A educação voltará à pauta nas próximas eleições, uma vez mais para compor promessas vazias e compromissos nunca cumpridos. Aqui na UFABC, há uma pressa repentina para a inauguração do campus de S.Bernardo do Campo... dá pra imaginar qual seria a motivação dessa pressa, o prefeito e ex-ministro Luiz Marinho, amigão do "homi", é o maior interessado... Enfim, cabe principalmente aos educadores o papel de manter a pressão e a liderança da eterna luta pela Educação (isso sem excluir, é claro!, os demais movimentos populares).
Recomenting... Meu cumpadi de imemoriais tempos unicampianos, é como você mesmo disse: para que o tema Educação não venha à baila apenas durante as campanhas eleitorais é preciso que os educadores, assim como os demais movimentos populares, mantenham-no vivo pela vida inteira, na rua, na chuva ou numa escolinha de sapé.
Fabrício Biff disse...
Mesmo Colombo que votou a favor da Lei do Fundeb era senador de oposição e assim sendo jogava para torcida pensando no futuro político sem se importar com o fato em si. O que governa agora já chegou aonde queria e faz pouco do seu voto de outrora, pois poucas pessoas como você fazem lembrar o acontecido.
Bom lembrar que Colombo foi eleito em primeiro turno e não é possível que sendo eleito junto com ele o ex-governador LHS e o secretario de educação agora senador Paulo Bauer professores em sua maioria também não tenham votado nele. O povo catarinense é avalista mesmo que de forma indireta do atual governo. O elegeu dando continuidade a dois governos que o antecederam.
Sem duvida alguma professor inicio de tudo. Professor de mal com a vida aluno na maioria das vezes mal ensinado e muito mais mal educado. Mas como a coisa anda mesmo que criem bons indivíduos os mesmos poderão se perder pelo caminho se os valores hoje apresentados pela sociedade não mudarem. Ficou difícil ser honesto.
Quanto a sindicatos e seus integrantes tenho minhas dúvidas. Existe gente boa, mas também existe muita gente negociando por trás dos panos e lucrando com isso. Sem contar os palanques políticos montados a cada greve. Piso já diz tudo, é o mínimo. Agora cabe aos “educados” da justiça darem direção a situação. Em tempo, o brasileiro quase que num todo é muito mal pago e todas as profissões tem seu valor. No mais nada mais me espanta.
Recomenting... Você falou e disse: poucos eleitores enxergam a importância que tem o voto. Tem até o pessoal que se recusa a votar ou vota nulo e passa a vida reclamando, e seguindo, os ditames dos eleitos. Também acredito que grande parte, senão a maioria, de professores e alunos votou no atual governador, cuja campanha apresentou-se como continuação das administrações LHS, Pinho Moreira e Pavan. Pinho até voltou. Quanto a Salário, dependendo da análise, ele sempre é pouco, pois nunca reflete o valor real do que o trabalhador produziu.
Ps.: pode ser interessante tomar conhecimento das sugestões para a continuidade da mobilização do magistério catarinense nesta postagem do blog do MOACIR PEREIRA.