15 abril, 2013

O PRIMEIRO PASSO É TOMAR CONTA DO ESPAÇO


A razão de existirem problemas (ou modinhas) como MARCO FELICIANO, Sarney, Renan e outros está no estilo tupiniquim de votar. Óbvio que cada país tem o seu, mas isto não vem ao caso neste momento. Cada vez que participamos de uma eleição para cargos nos Poderes Legislativo ou Executivo temos a possibilidade de investir nosso voto naquilo que vai nos acontecer, de bom ou de ruim, pelos próximos quatro anos, com concretas possibilidades de prolongamento por mais outro tanto. Concluída a apuração, caso o resultado não nos satisfaça, resta muito pouca coisa a fazer além do “jus sperniandi”. A não ser que haja disposição como do tipo da que incendiou a PRIMAVERA ÁRABE ou daquela que aconteceu em Pindorama nos anos 60.
Reclamar ou participar de petições via AVAAZ não resolve este tipo de problema.
Evangélicos esforçam-se por manter uma bancada evangélica no Congresso. Da mesma maneira agem os membros da bancada ruralista, da bancada da bala, da bancada da saúde privada, da bancada do ensino privado etc.
Será que vai surgir a bancada anti-feliciana das próximas eleições? E a bancada culturalista? Teremos alguma bancada que defenda a valorização da Educação Pública em detrimento da educação privada?
Como isto dificilmente vai acontecer, que tal uma campanha diferente? Vamos iniciar uma campanha que aponte a importância do Congresso Nacional, assim como a das instâncias públicas nas quais é definido o quê e como poderemos fazer? Ao invés de gastar tempo reclamando, talvez fosse mais produtivo chamar a atenção de todos, mesmo daqueles que ainda não são eleitores, para que elejam políticos que atuem, de fato, nos interesses da maioria da população. Afinal, o resultado das eleições depende do apoio – ou desinteresse – desta mesma maioria.
Já postei um bocado de vezes sobre este assunto, principalmente, em época de campanhas eleitorais. Volto porque percebo nas redes sociais, dentre os anti-felicianos, várias pessoas que pregavam o voto em branco ou nulo como forma de protesto nas campanhas anteriores. E voto nulo, como o próprio nome diz, NÃO VALE.
Aliás, já que legalmente não vale, por que será que um blog que prega o voto nulo é ELOGIADO PELA REVISTA VEJA?
Com a palavra...

Ps. 1 – o título é um dos versos de um fantástico poema de Torquato Neto.
Os. 2 – saiba mais sobre o tema clicando nos HYPERLINKS (palavras realçadas).

Um comentário:

soraya disse...

O problema é que o povo não se vacina.