Na Bobonews, ROBERTO D’AVILA entrevista uma
historiadora (?!), Mary del Priore, que afirma que à época da escravidão os
negros e mulatos tinham muitas possibilidades de mobilidade social. Será, por
exemplo, mudar do tronco para o pelourinho um sinal da tal mobilidade social?!
Será que o superprócer Marco Antônio Vila corrobora um papo deste?
E escuto esta baboseira Justamente no dia em
que a Biblioteca Municipal de Cosmópolis é tomada pelas chamas... Se bobear, é
capaz de Mary dizer que a causa deve ter sido alguma labareda que despencou das
mãos de Prometeu.
Outra da dôtôra:
"estou pouco interessada em
explicações sistêmicas... quero é que o leitor viaje comigo...".
Olhe, seo
minino! Há momentos em que, pra mim, diploma universitário assemelha-se a
papel, aquele. E que me perdoem os amigos diplomados que, sei, despreferem
babar em gravatas e lenços de seda.
Está lá no site da LIVRARIA TRAVESSA:
"Autora de mais de 40 livros, recebeu
mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três Jabutis, dois
Casa Grande & Senzala, o Prêmio do Ministério dos Negócios Estrangeiros do
governo da França e da Organização dos Estados Americanos (OEA) para as
Américas (1992) e o Ars Latina (2008) por ensaísmo em História. Membro do P.E.N.
Club do Brasil, da Academia Carioca de Letras e do Conselho Consultivo da
Confederação Nacional do Comércio; sócia do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro e do Instituto Histórico e Geográfico/RJ; sócia correspondente do
Instituto Geográfico e Histórico da Bahia; acadêmica correspondente da Academia
Paraguaya de la Historia, da Academia Nacional de la Historia de Argentina, da
Academia Colombiana de la Historia, da Real Academia de la Historia de Espanha,
da Academia Portuguesa da História e do Instituto Historico e Geografico del
Uruguay, colaborou durante 10 anos para o Caderno Feminino de O Estado de S.
Paulo, e segue escrevendo para periódicos nacionais e estrangeiros. Consultora
de cineastas como Daniella Thomas e Júlio Léllis, teve três livros aproveitados
em espetáculos de teatro e balé."
Mestre LEON POMER, pra citar apenas um dos
que tive – e continuo a ter, deve estar a morrer de inveja de tamanha
produtividade. Nem a Tia do Réry Pote é capaz de tanto.
Não é à toa que sempre desconfiei que este
tal DEBRET não passa de cenógrafo da Escrava Isaura. Deve ser por isso que
ninguém, em sã consciência, acredita que cenas com negros sendo chicoteados em pelourinho tenham, realmente, ocorrido.
Ps. 1 – Óbvio que D'avila perguntou-a se não
há um certo esquerdismo no atual ensino de História; tenho pra mim que ele não
sabe que História se escreve com H maiúsculo.
Ps. 2 – Saiba mais clicando nos HYPERLINKS
(palavras realçadas).