20 dezembro, 2007

E CADÊ O CORREDOR PARA ÔNIBUS?

Pessoal, tá lá:
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1712312.xml&template=3898.dwt&edition=8987&section=213

“DIÁRIO CATARINENSE, 19 de dezembro de 2007
Capital
Dário garante nova Beira-mar para 2008
Prefeito destaca a importância da avenida continental para a revitalização do Bairro Estreito
(...)
As obras começaram no dia 23 de março de 2006, durante as comemorações do aniversário de 280 anos do município. O projeto inclui o aterro de 180 mil metros quadrados para a construção de duas pistas asfaltadas de duplo sentido, um quilômetro de acesso às vias perpendiculares na região, ciclovia e estacionamento público em diferentes pontos do Estreito, proporcionando vagas para cerca de 500 veículos.
A Beira-mar Continental tem por objetivo ligar a Capital à BR-101, nos dois sentidos, aliviando a saída da cidade para a rodovia e para a BR-282.”

Continha básica: nas condições atualmente oferecidas, um veículo de transporte coletivo de massa, popularmente conhecido como ônibus, transporta cerca de 100 passageiros embolados; cada veículo de transporte individual, também chamado automóvel, transporta, normalmente, 01 motorista. Caso as tais “vagas para cerca de 500 veículos” fossem destinadas a ônibus atenderiam a 50.000 pessoas. Como, muito provavelmente, destinam-se aos automóveis atenderão apenas 500 ou, nos raros momentos em que famílias estejam a passeio, 2.000 pessoas e seus Boby’s e Rex’s, serão privilegiadas.
Pelo visto, a região, com seu tráfego tremendamente congestionado pela alta quantidade de automóveis e estrangulado pelas características geográficas, passará a ter sua quarta avenida beiramar sem ao menos um corredor para ônibus. Fica difícil entender porque o Sr. Jaime Lerner (http://www.jaimelerner.com/ijl/missao.asp ) esqueceu-se de sugerir na consultoria prestada à Prefeitura de Florianópolis a implantação de corredores destinados a dar maior fluidez ao sistema de transporte coletivo de massas de Florianópolis. Certamente sua existência desestimularia uma boa parte dos condutores e passageiros dos automóveis, pois nos veriam – nós, atualmente espremidas sardinhas sacolejantes, circular ágil e confortavelmente.
O Sr. Ildo Rosa, do IPUF, é o primeiro agente administrativo municipal de quem ouvi a palavra MOBILIDADE, num esperançoso sinal de lucidez.
Ó Seo Ildo, rogai por nós!
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