09 dezembro, 2009

EMISSÁRIO SUBMARINO

Parabéns ao combatente povo do CAMPECHE (Florianópolis - SC) que mantém sua batalha pelo não ESTRAGAMENTO da sua paradisíaca praia.
Alguém consegue entender um governo municipal, aliada ao governo e apoiados pelos seus eleitores, que tenha tanta bronca das 42 praias de Floripa? A CASAN, empresa estadual responsável pelo saneamento básico, entende que a única solução para o esgoto da Ilha de Santa Catarina é jogá-lo ao mar. Mesmo que este mar esteja sendo ocupado por banhistas, cultivares de mexilhões e ostras, peixes...
E nós com isto?!
{8¬?



Ps.: aliás, o pessoal aí no Campeche sabe onde fica esta Campeche Property ?

2 comentários:

BiradoCampeche disse...

Mais uma vez,o Campeche e o Sul da Ilha mostraram que estão atentos a todos os desmandos de parte do poder público. A construção do Emissário Submarino é uma afronta a todos que se preocupam como o atual e com o futuro da ilha, num todo. Não estamos pensando só na preservação do Campeche ou do Ribeirão e sim da Ilha, e de nossas futuras gerações.Estamos atentos e vigilantes. Parabéns a todos que estiveram na manifestção.

vinicius brascher disse...

Antes de criticar, podemos fazer uma análise e saber como funciona para depois aceitar ou não o projeto. Um emissário submarino pode trazer benefícios para a população local que se encontra na área de influência do projeto.
Segue informações para análise:


A água salgada e a luz solar agem sobre o que se chama “pluma de dispersão” porque as bactérias sobrevivem em placas de gordura e morrem em menos de 24 horas. O lançamento de esgotos por emissário submarino constitui um tratamento adequado. Mas, no caso do Campeche, em Florianópolis, a Casan ainda vai fazer o tratamento secundário e terciário antes do lançamento a três quilômetros de distância e a uma profundidade de 17 metros. Vale lembrar que a emissão de dejetos líquidos no ambiente foi regulamentada pelo Protocolo de Anápolis. Em Laguna, um emissário funciona há mais de 10 anos sem causar quaisquer problemas de balneabilidade.

No Brasil existem algumas dezenas de emissários submarinos em funcionamento. Destacamos os de Ipanema e Barra da Tijuca, no Rio, os de Fortaleza, Maceió, Salvador, Vitória e, agora, Florianópolis, que chega, finalmente, onde o Rio de Janeiro e outras capitais já estão há muito tempo.

Abraços e boas discussões sobre o assunto.